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Práticas Musicais

Modas

Designação émica de práticas musicais e poéticas (canções) de matriz rural. Esta designação é utilizada em diferentes localidades.

Vídeos

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Excerto de atuação do Rancho Folclórico de Carvalhais, A Tirana

"Dolaide, Dolaidinha", moda cantada a três vozes

'Modas secas' e repertório do Rancho de Fermontelos

"À Porta das Almas Santas"

"Aboio"

"Carinhosa"

"Embalo"

"Ementa das Almas"

"Eu esta manha achei"

"Eu fui ao céu para ver anjos"

"Grito das Almas"

"Minha mãe não me deixou"

"Muito lindo é o céu", cantado a três vozes durante a missa dominical

"Na raleira do centeio"

"Nomeação dos Santos - A Senhora dos Remedios"

"Nomeação dos Santos - Almas do Purgatório que dão suspiros e ais"

"Nomeação dos Santos - Milagroso São João"

"Nomeação dos Santos - Nossa Senhora das Necessidades"

"Nomeação dos Santos - Ó Almas do Purgatório eu vou-vos dizer adeus"

"Nomeação dos Santos - Pelos Santos e Santas"

"Nós de cá e vós de lá"

"Ó Menina Adelaidinha"

"Ó Morena"

"Ó povo deste lugar"

"Ó Ribeira"

"Ó ribeira"

"Olha o papagaio"

"Olha o Papagaio"

"Perdão"

"Vai-te embora António"

Á entrada desta rua

A folha do castanheiro

A folha do castanheiro (ensaio do grupo Vozes de Manhouce)

A noite está fria

Actuação do grupo Cantadeiras de Candal

Actuação do grupo Cantadeiras do Nefup

Actuação do grupo Cantadeiras do Soajo

Actuação do grupo Cantadeiras do Vale do Neiva

Actuação do grupo de Cantares de Sobral de Pinho

Actuação Rancho Folclórico "Os Amigos de Levides"

Actuação Vozes de Manhouce

Agora é que pinta o bago

Ai, ai, ai, adeus

Aleluia

Ao romper do dia

As raparigas do Lageal

Descrição:

Participação do grupo misto da localidade de Lageal na Semana Cultural de Manhouce. Cantaram a três vozes “As raparigas do Lageal”. Entre os dias 9 e 11 de Agosto de 2017, realizou-se em Manhouce, concelho de São Pedro do Sul, a 3ª Semana Cultural de Manhouce, sob o título Manhouce Cantos e Encantos III. No dia 11, pelas 21 horas, iniciou-se pelo terceiro ano consecutivo um desfile pelas ruas principais de Manhouce com o objetivo de fazer “renascer o canto”, ou seja, a prática de cantar a três vozes em movimento paralelo. Nesse sentido, a Junta de Freguesia - com o apoio do Padre local e com grande envolvimento de Isabel Silvestre, a professora do primeiro ciclo que divulgou externamente os cantares de Manhouce – convidou as diferentes localidades de Manhouce a constituírem um grupo vocal e a prepararem um curto repertório para apresentar neste evento. O evento realiza-se no mês de Agosto, durante o qual a aldeia aumenta expressivamente o número de habitantes, com o regresso dos “emigrantes” (designação dada aos manhoucenses quem migraram para fora de Portugal) e das suas famílias. Alguns desses elementos integraram os grupos locais, cantando ou sustentando o porta-estandarte com a designação do local. Os grupos reuniram-se junto à fonte do cimo do lugar, a partir daí organizaram-se em desfile e caminharam, com algumas paragens para cantar, até ao adro da Igreja, onde cada um se apresentou individualmente.

Evento:
Semana Cultural de Manhouce

As Vozes de Manhouce, excerto da atuação na Aldeia Bio em Vila Maior

Atirei com uma laranja

Atividade de encerramento das comemoração dos 80 anos de folclore de Manhouce (1938/2018)

Ave Maria

Boas-Festas

Cachopas olaré

Cachopas, olaré

Canário

Canário lindo

Cantarola - designação émica da prática de cantar a três vozes em Bondança

Debaixo da laranjeira

Descrição:

Participação do grupo de misto da localidade de Sernadinha na Semana Cultural de Manhouce. Cantaram a três vozes “Debaixo da laranjeira”. Entre os dias 9 e 11 de Agosto de 2017, realizou-se em Manhouce, concelho de São Pedro do Sul, a 3ª Semana Cultural de Manhouce, sob o título Manhouce Cantos e Encantos III. No dia 11, pelas 21 horas, iniciou-se pelo terceiro ano consecutivo um desfile pelas ruas principais de Manhouce com o objetivo de fazer “renascer o canto”, ou seja, a prática de cantar a três vozes em movimento paralelo. Nesse sentido, a Junta de Freguesia - com o apoio do Padre local e com grande envolvimento de Isabel Silvestre, a professora do primeiro ciclo que divulgou externamente os cantares de Manhouce – convidou as diferentes localidades de Manhouce a constituírem um grupo vocal e a prepararem um curto repertório para apresentar neste evento. O evento realiza-se no mês de Agosto, durante o qual a aldeia aumenta expressivamente o número de habitantes, com o regresso dos “emigrantes” (designação dada aos manhoucenses quem migraram para fora de Portugal) e das suas famílias. Alguns desses elementos integraram os grupos locais, cantando ou sustentando o porta-estandarte com a designação do local. Os grupos reuniram-se junto à fonte do cimo do lugar, a partir daí organizaram-se em desfile e caminharam, com algumas paragens para cantar, até ao adro da Igreja, onde cada um se apresentou individualmente.

Evento:
Semana Cultural de Manhouce

Delaide Delaidinha

Delaide, Delaidinha

Deolinda (ensaio do grupo Vozes de Manhouce)

Desfolhada em Manhouce:

Descrição:

No dia 15 de Outubro, a Junta de Freguesia de Manhouce organizou uma Desfolhada com um jantar comunitário (oferecido pela Junta), a atuação dos grupos locais Vozes de Manhouce e Rancho Folclórico de Manhouce, a participação voluntária de manhoucenses no ‘’escamisar’ do milho, e dezenas de pessoas que assistiram e participaram no evento, muitas vezes, cantando com os grupos locais. O evento decorreu em dois momentos principais: o da desfolhada e jantar comunitário, no espaço exterior do edifício da Junta de Freguesia, onde fora instalado um coberto provisório decorado com um carro de bois carregado de canas de milho; o da actuação do Rancho Folclórico de Manhouce e do grupo de baile de São João da Serra, no salão da Junta de Freguesia, onde tinha sido previamente instalada um sistema de amplificação sonora emprestado pelo manhoucense Saúl Costa, que dirige o GPS, um grupo local de música de baile, e que simultaneamente integra o Grupo de Cantares de Manhouce (encontrando-se actualmente inativo).

Este excerto refere-se ao primeiro momento, no espaço exterior da Junta de Freguesia de Manhouce. Enquanto alguns manhoucenses ‘escamisam’ o milho, elementos trajados do grupo Vozes de Manhouce e do Rancho Folclórico de Manhouce, cantam o “Luar atrás dos pinhais” a três vozes, acompanhados por outros conterrâneos que se encontram do lado da assistência.

Evento:
Desfolhada em Manhouce

Desfolhada em Manhouce:

Descrição:

Este excerto refere-se ao primeiro momento, no espaço exterior da Junta de Freguesia de Manhouce. Enquanto alguns manhoucenses preparam o jantar comunitário, Isabel Silvestre - a voz que musicalmente projectou Manhouce no exterior – atravessa o recinto da Desfolhada e vai buscar à assistência uma detentora da tradição e leva-a para junto dos grupos Vozes de Manhouce e do Rancho Folclórico de Manhouce. Cantam o “Debaixo da minha janela” a três vozes, acompanhados por outros conterrâneos que se encontram tanto junto dos grupos como do lado da assistência.

Evento:
Desfolhada em Manhouce

Figuras:
Isabel Silvestre

Desfolhada em Manhouce: Debaixo da laranjeira

Descrição:

Este excerto refere-se ao primeiro momento, no espaço exterior da Junta de Freguesia de Manhouce. Enquanto alguns manhoucenses ‘escamisam’ o milho, elementos trajados do grupo Vozes de Manhouce e do Rancho Folclórico de Manhouce, cantam o “Debaixo da laranjeira” a três vozes, acompanhados por outros conterrâneos que se encontram tanto junto dos grupos como do lado da assistência.

Evento:
Desfolhada em Manhouce

Figuras:
Isabel Silvestre

Eito Fora

Eito fora

Encontro de Vozes - Cantadeiras do Candal

Enquanto aguardam pela chegada dos grupos que participam na Semana Cultural de Manhouce, três senhoras de Manhouce cantam

Descrição:

Sentadas no banco exterior ao Adro da Igreja, D. Celeste, a costureira responsável pela confecção dos trajes locais e D. Custódia, ex-elemento do Rancho de Manhouce, cantam enquanto aguardam a chegada dos grupos que integram o desfile e que irão cantar a três vozes no espaço em que estas senhoras se encontram. O evento por que aguardam, realizou-se em Manhouce, concelho de São Pedro do Sul, entre os dias 9 e 11 de Agosto de 2017. Trata-se da 3ª Semana Cultural de Manhouce, sob o título Manhouce Cantos e Encantos III. No dia 11, pelas 21 horas, iniciou-se pelo terceiro ano consecutivo um desfile pela rua principal de Manhouce com o objetivo de fazer “renascer o canto”, ou seja, a prática de cantar a três vozes em movimento paralelo. Nesse sentido, a Junta de Freguesia - com o apoio do Padre local e com grande envolvimento de Isabel Silvestre, a professora do primeiro ciclo que divulgou externamente os cantares de Manhouce – convidou as diferentes localidades de Manhouce a constituírem um grupo vocal e a prepararem um curto repertório para apresentar neste evento. O evento realiza-se no mês de Agosto, durante o qual a aldeia aumenta expressivamente o número de habitantes, com o regresso dos “emigrantes” (designação dada aos manhoucenses quem migraram para fora de Portugal) e das suas famílias. Alguns desses elementos integraram os grupos locais, cantando ou sustentando o porta-estandarte com a designação do local.

Evento:
Semana Cultural de Manhouce

Eu hei-de me ir assentar

Eu venho de lá de riba

Eu venho lá de cima

Excerto da apresentação do álbum "Geografias do Canto Rural" do grupo As Vozes de Manhouce

Excerto da atuação de As Vozes de Manhouce, "Ó prima vamos para a ceifa"

Excerto da atuação de As Vozes de Manhouce, A folha do castanheiro

Excerto da atuação de As Vozes de Manhouce, Aboio

Excerto da atuação de As Vozes de Manhouce, Ladainha

Excerto da atuação de As Vozes de Manhouce, Maio

Excerto da atuação do grupo As Vozes de Manhouce, Ó povo deste lugar

Excerto da atuação do Grupo de Cantares de Bustarenga na semana cultural de Manhouce

Excerto da atuação do Grupo de Cantares de Gestosinho na semana cultural de Manhouce

Excerto da atuação do Grupo de Cantares de Sernadinha na semana cultural de Manhouce

Excerto da atuação do Grupo de Cantares de Vilarinho na semana cultural de Manhouce

Excerto da atuação do Grupo de Cantares do Carregal na semana cultural de Manhouce

Excerto da atuação do Grupo de Cantares do Lageal na semana cultural de Manhouce

Excerto da atuação do Rancho Folclórico de Carvalhais, A Dobadoira

Excerto da atuação Grupo de Cantares de Lombas Velhas na semana cultural de Manhouce

Excerto de atuação do Grupo de Cantadeiras do Candal no festival Tradidanças

Excerto de atuação do Rancho Folclórico de Carvalhais, A Tecedeira

Excerto de atuação do Rancho Folclórico de Carvalhais, Milho Rei

Excerto de atuação do Rancho Folclórico de Carvalhais, O Regadinho

Excerto do concerto de As Vozes de Manhouce em Macieira de Cambra, Aboio

Excerto do concerto de As Vozes de Manhouce em Macieira de Cambra, Acordai

Excerto do concerto de As Vozes de Manhouce em Macieira de Cambra, Canto da Paz

Excerto do concerto de As Vozes de Manhouce em Macieira de Cambra, Convite

Excerto do concerto de As Vozes de Manhouce em Macieira de Cambra, Eito Fora

Excerto do concerto de As Vozes de Manhouce em Macieira de Cambra, Firmeza

Excerto do concerto de As Vozes de Manhouce em Macieira de Cambra, Firmeza, Mãe Pobre

Excerto do concerto de As Vozes de Manhouce em Macieira de Cambra, Jornada

Excerto do concerto de As Vozes de Manhouce em Macieira de Cambra, Maçadeiras

Excerto dos cânticos da Missa

Excerto dos cânticos da Missa - Cântico de entrada

Fui ao Fontelo

Fui falar à tecedeira

Grupo de Trajes e Cantares de São Cristóvão de Lafões - Excerto de atuação

Grupos das localidades de Manhouce e assistência cantam em conjunto “Agora já pinta o bago”

Descrição:

Este excerto refere-se à chegada dos elementos dos grupos das diferentes localidades de Manhouce e da assistência que se reuniu na fonte do cimo do lugar, para realizarem um desfile até ao adro da Igreja. Os elementos dos grupos e uma parte expressiva da assistência cantou em conjunto, a três vozes em movimento paralelo, como é tradição local, “Agora já pinta o bago”. Depois de cantarem em conjunto os grupos apresentaram individualmente no adro da igreja o seu repertório de cantares a duas e três vozes.

Entre os dias 9 e 11 de Agosto de 2017, realizou-se em Manhouce, concelho de São Pedro do Sul, a 3ª Semana Cultural de Manhouce, sob o título Manhouce Cantos e Encantos III. No dia 11, pelas 21 horas, iniciou-se pelo terceiro ano consecutivo um Cortejo pela rua principal de Manhouce com o objetivo de fazer “renascer o canto”, ou seja, a prática de cantar a três vozes em movimento paralelo. Nesse sentido, a Junta de Freguesia - com o apoio do Padre local e com grande envolvimento de Isabel Silvestre, a professora do primeiro ciclo que divulgou externamente os cantares de Manhouce – convidou as diferentes localidades de Manhouce a constituírem um grupo vocal e a prepararem um curto repertório para apresentar neste evento. O evento realiza-se no mês de Agosto, durante o qual a aldeia aumenta expressivamente o número de habitantes, com o regresso dos “emigrantes” (designação dada aos manhoucenses quem migraram para fora de Portugal) e das suas famílias. Alguns desses elementos integraram os grupos locais, cantando ou sustentando o porta-estandarte com a designação do local.

Evento:
Semana Cultural de Manhouce

Junto à capela que, segundo a lenda, foi habitada por S. Macário, manhoucenses cantam “Ó prima vamos p’ra ceifa” a três vozes.

Descrição:

Depois de assistirem à missa, alguns dos peregrinos decidem cantar a três vozes junto à capela ‘velha’ do S. Macário. Cantam “Ó prima vamos pr’a ceifa”.

No dia 26 de Maio realizou-se a última missa do ano na capela de S. Macário. A grande devoção que nas localidades vizinhas têm por este santo justifica que os devotos se desloquem dezenas quilómetros pelas serras até arem alcançarem o alto do monte de S. Macário (a mais de 1000 metros de altitude), que faz parte do maciço da serra da Gralheira, nas freguesias de Sul e S. Martinho das Moitas e Covas do Rio, do concelho de São Pedro do Sul. A última missa (realizada no último domingo de Agosto) e a romaria ao S. Macário (no último domingo de Julho) são os momentos de grande afluência de população de localidades e inclusive concelhos vizinhos. Na missa, mulheres (não só de Manhouce) ornamentam a melodia de alguns dos cânticos religiosos com a sobreposição de outra linha melódica, paralela, realizando intervalos de terceiras.

Em Manhouce, a participação na romaria ao S. Macário foi comprometida com a mudança do dia da Festa de Manhouce para o último domingo de Julho, de modo a permitir que os manhoucenses emigrados no estrangeiro pudessem participar no evento local. Devido à sobreposição das datas, deixou de ser possível participarem também na romaria ao S. Macário. Alguns manhoucenses aproveitam o dia em que se realiza a última missa do ano na capela do S. Macário para cumprirem a sua devoção. No dia 27 de Agosto, um grupo organizado por Sandra Costa (um elemento do grupo Vozes de Manhouce e do extinto Grupo de Cantares e Trajes de Manhouce) fez o percurso a pé até ao lugar da Coelheira. Tanto no momento de partida, em Manhouce, junto ao Centro de Convívio, na paragem na Colheira, assim como à chegada ao S. Macário, o grupo cantou a três vozes, num esforço de não deixar morrer as tradições locais (uma expressão repetidamente proferida ao longo de todo o dia). Na Coelheira encontraram-se com os restantes manhoucenses que fizeram essa viagem em viatura própria (eu incluí-me neste grupo) e seguiu com eles até ao S. Macário. Grandes cestos de merenda enchiam as malas. Na verdade, este grupo de manhoucenses, assim como outros grupos de pessoas de outras localidades, no final da missa, estendeu toalhas no chão, distribuiu comida sobre elas e merendou durante cerca de duas horas. O grupo de Manhouce instalou um leitor de CDs, ligado a uma amplificação sonora com bateria de alimentação eléctrica, onde fez tocar números do Rancho Folclórico de Manhouce, do extinto Grupo de Cantares e Trajes de Manhouce, e da chamada ‘música pimba’. No final da merenda, realizaram um baile de roda, cantando e dançando modas tradicionais de Manhouce (os mais jovens iam aprendendo com os mais velhos, procurando reproduzir as letras que ainda não conheciam assim como os passos de dança).

Lá vem o vento da noite (ensaio do grupo Vozes de Manhouce)

Laranjeira

Laru, laru

Lavar a roupa no rio no cortejo etnográfico

Descrição:

Lavar roupa no rio e dançar modas de roda foram números do cortejo etnográfico realizado no âmbito da 4ª Festa da Vitela, um evento organizado em Manhouce desde 2014 pelo município de São Pedro do Sul em colaboração com a Junta de Freguesia de Manhouce. Neste excerto o grupo de mulheres depois de lavar a roupa, canta enquanto caminha. A Festa da Vitela teve um extenso programa de dois dias (20 e 21 de Maio) com um cortejo etnográfico pela rua principal de Manhouce, pontuado por participações dos grupos de música tradicional local – Vozes de Manhouce e Rancho Folclórico de Manhouce – aos quais se juntaram grupos organizados especificamente para esse evento, trajados com as indumentárias locais, incluindo representações de actividades agrícolas e artesanais, como o lavrar com uma junta de bois, o malhar do milho, o esguedelhar da lã, ou o fazer da manteiga.

A Festa compreendeu ainda uma exposição de artesanato e museologia local, stands de venda de artesanato, uma chega de bois, uma exposição de animais, um concurso pecuário, um e percurso pedestre, uma apresentação num palco com amplificação sonora do Rancho Folclórico de Manhouce e do Rancho Folclórico de Palhaça e um baile com um grupo de concertinas. Durante os dois dias da festa, grande parte dos manhoucenses vestiu os trajes tradicionais para receber uma numerosa assistência.

Este modo de exposição da cultura e tradições locais a um ‘olhar externo’ data, em Manhouce, do concurso A aldeia mais portuguesa de Portugal, realizado em 1938 pelo Secretariado da Propaganda Nacional.

Evento:
Festa da Vitela

Lindos olhos tem António

Macieira do Adro

Modas mal asadas

Muito lindo é o céu

Na raleira do centeio

No final da merenda dançam modas de roda: “A boda do casamento”

Descrição:

No final da merenda dançam modas de roda: “A moda da carrasquinha”

Descrição:

Depois da merenda e de arrumados os alimentos que sobraram, os manhoucenses que fizeram a peregrinação ao S. Macário organizaram um roda e dançaram modas de roda. Neste excerto cantam e dançam “A moda da carrasquinha”. Ao grupo de manhoucenses juntou-se na roda um casal de outra localidade que não conhecia as modas nem as coreografias, sendo evidente a sua dificuldade em acompanhar os restantes elementos.

Nós de cá e vós de lá

Nossa Senhora da Guia

O ferreiro

O grupo de cantadeiras de Bondança apresenta-se na Semana Cultural de Manhouce

Descrição:

Participação do grupo de cantadeiras da localidade de Bondança (com o apoio de duas cantadeiras de Sernadinha) na Semana Cultural de Manhouce. Cantaram a três vozes “Nós de cá e vós de lá”. Entre os dias 9 e 11 de Agosto de 2017, realizou-se em Manhouce, concelho de São Pedro do Sul, a 3ª Semana Cultural de Manhouce, sob o título Manhouce Cantos e Encantos III. No dia 11, pelas 21 horas, iniciou-se pelo terceiro ano consecutivo um desfile pelas ruas principais de Manhouce com o objetivo de fazer “renascer o canto”, ou seja, a prática de cantar a três vozes em movimento paralelo. Nesse sentido, a Junta de Freguesia - com o apoio do Padre local e com grande envolvimento de Isabel Silvestre, a professora do primeiro ciclo que divulgou externamente os cantares de Manhouce – convidou as diferentes localidades de Manhouce a constituírem um grupo vocal e a prepararem um curto repertório para apresentar neste evento. O evento realiza-se no mês de Agosto, durante o qual a aldeia aumenta expressivamente o número de habitantes, com o regresso dos “emigrantes” (designação dada aos manhoucenses quem migraram para fora de Portugal) e das suas famílias. Alguns desses elementos integraram os grupos locais, cantando ou sustentando o porta-estandarte com a designação do local. Os grupos reuniram-se junto à fonte do cimo do lugar, a partir daí organizaram-se em desfile e caminharam, com algumas paragens para cantar, até ao adro da Igreja, onde cada um se apresentou individualmente.

Evento:
Semana Cultural de Manhouce

O grupo de cantadeiras de Lombas-Vendas apresenta-se na Semana Cultural de Manhouce

Descrição:

Participação do grupo de cantadeiras da localidade de Lombas-Vendas na Semana Cultural de Manhouce. Cantaram a duas vozes “Senhora Santa Combinha”. Entre os dias 9 e 11 de Agosto de 2017, realizou-se em Manhouce, concelho de São Pedro do Sul, a 3ª Semana Cultural de Manhouce, sob o título Manhouce Cantos e Encantos III. No dia 11, pelas 21 horas, iniciou-se pelo terceiro ano consecutivo um desfile pelas ruas principais de Manhouce com o objetivo de fazer “renascer o canto”, ou seja, a prática de cantar a três vozes em movimento paralelo. Nesse sentido, a Junta de Freguesia - com o apoio do Padre local e com grande envolvimento de Isabel Silvestre, a professora do primeiro ciclo que divulgou externamente os cantares de Manhouce – convidou as diferentes localidades de Manhouce a constituírem um grupo vocal e a prepararem um curto repertório para apresentar neste evento. O evento realiza-se no mês de Agosto, durante o qual a aldeia aumenta expressivamente o número de habitantes, com o regresso dos “emigrantes” (designação dada aos manhoucenses quem migraram para fora de Portugal) e das suas famílias. Alguns desses elementos integraram os grupos locais, cantando ou sustentando o porta-estandarte com a designação do local. Os grupos reuniram-se junto à fonte do cimo do lugar, a partir daí organizaram-se em desfile e caminharam, com algumas paragens para cantar, até ao adro da Igreja, onde cada um se apresentou individualmente.

Evento:
Semana Cultural de Manhouce

O grupo de cantadeiras de Malfeitoso apresenta-se na Semana Cultural de Manhouce

Descrição:

Participação do grupo de cantadeiras da localidade de Malfeitoso na Semana Cultural de Manhouce. Cantaram a duas vozes “Esta manhã achei”. Entre os dias 9 e 11 de Agosto de 2017, realizou-se em Manhouce, concelho de São Pedro do Sul, a 3ª Semana Cultural de Manhouce, sob o título Manhouce Cantos e Encantos III. No dia 11, pelas 21 horas, iniciou-se pelo terceiro ano consecutivo um desfile pelas ruas principais de Manhouce com o objetivo de fazer “renascer o canto”, ou seja, a prática de cantar a três vozes em movimento paralelo. Nesse sentido, a Junta de Freguesia - com o apoio do Padre local e com grande envolvimento de Isabel Silvestre, a professora do primeiro ciclo que divulgou externamente os cantares de Manhouce – convidou as diferentes localidades de Manhouce a constituírem um grupo vocal e a prepararem um curto repertório para apresentar neste evento. O evento realiza-se no mês de Agosto, durante o qual a aldeia aumenta expressivamente o número de habitantes, com o regresso dos “emigrantes” (designação dada aos manhoucenses quem migraram para fora de Portugal) e das suas famílias. Alguns desses elementos integraram os grupos locais, cantando ou sustentando o porta-estandarte com a designação do local. Os grupos reuniram-se junto à fonte do cimo do lugar, a partir daí organizaram-se em desfile e caminharam, com algumas paragens para cantar, até ao adro da Igreja, onde cada um se apresentou individualmente.

Evento:
Semana Cultural de Manhouce

O grupo de duas cantadeiras de Gestosinho apresenta-se na Semana Cultural de Manhouce

Descrição:

Participação da avó e da neta, cantadeiras da localidade de Gestosinho, na Semana Cultural de Manhouce. Cantaram a duas vozes “Não chores amor”. Entre os dias 9 e 11 de Agosto de 2017, realizou-se em Manhouce, concelho de São Pedro do Sul, a 3ª Semana Cultural de Manhouce, sob o título Manhouce Cantos e Encantos III. No dia 11, pelas 21 horas, iniciou-se pelo terceiro ano consecutivo um desfile pelas ruas principais de Manhouce com o objetivo de fazer “renascer o canto”, ou seja, a prática de cantar a três vozes em movimento paralelo. Nesse sentido, a Junta de Freguesia - com o apoio do Padre local e com grande envolvimento de Isabel Silvestre, a professora do primeiro ciclo que divulgou externamente os cantares de Manhouce – convidou as diferentes localidades de Manhouce a constituírem um grupo vocal e a prepararem um curto repertório para apresentar neste evento. O evento realiza-se no mês de Agosto, durante o qual a aldeia aumenta expressivamente o número de habitantes, com o regresso dos “emigrantes” (designação dada aos manhoucenses quem migraram para fora de Portugal) e das suas famílias. Alguns desses elementos integraram os grupos locais, cantando ou sustentando o porta-estandarte com a designação do local. Os grupos reuniram-se junto à fonte do cimo do lugar, a partir daí organizaram-se em desfile e caminharam, com algumas paragens para cantar, até ao adro da Igreja, onde cada um se apresentou individualmente.

Evento:
Semana Cultural de Manhouce

O grupo de Manhouce apresenta-se na Semana Cultural de Manhouce

Descrição:

Participação do grupo de cantadeiras da localidade de Manhouce na Semana Cultural de Manhouce. Cantaram a três vozes “Repenica o sino”. Entre os dias 9 e 11 de Agosto de 2017, realizou-se em Manhouce, concelho de São Pedro do Sul, a 3ª Semana Cultural de Manhouce, sob o título Manhouce Cantos e Encantos III. No dia 11, pelas 21 horas, iniciou-se pelo terceiro ano consecutivo um desfile pelas ruas principais de Manhouce com o objetivo de fazer “renascer o canto”, ou seja, a prática de cantar a três vozes em movimento paralelo. Nesse sentido, a Junta de Freguesia - com o apoio do Padre local e com grande envolvimento de Isabel Silvestre, a professora do primeiro ciclo que divulgou externamente os cantares de Manhouce – convidou as diferentes localidades de Manhouce a constituírem um grupo vocal e a prepararem um curto repertório para apresentar neste evento. O evento realiza-se no mês de Agosto, durante o qual a aldeia aumenta expressivamente o número de habitantes, com o regresso dos “emigrantes” (designação dada aos manhoucenses quem migraram para fora de Portugal) e das suas famílias. Alguns desses elementos integraram os grupos locais, cantando ou sustentando o porta-estandarte com a designação do local. Os grupos reuniram-se junto à fonte do cimo do lugar, a partir daí organizaram-se em desfile e caminharam, com algumas paragens para cantar, até ao adro da Igreja, onde cada um se apresentou individualmente.

Evento:
Semana Cultural de Manhouce

O grupo de Muro apresenta-se na Semana Cultural de Manhouce

Descrição:

Participação do grupo de cantadeiras da localidade de Muro na Semana Cultural de Manhouce. Cantaram a três vozes. Entre os dias 9 e 11 de Agosto de 2017, realizou-se em Manhouce, concelho de São Pedro do Sul, a 3ª Semana Cultural de Manhouce, sob o título Manhouce Cantos e Encantos III. No dia 11, pelas 21 horas, iniciou-se pelo terceiro ano consecutivo um desfile pelas ruas principais de Manhouce com o objetivo de fazer “renascer o canto”, ou seja, a prática de cantar a três vozes em movimento paralelo. Nesse sentido, a Junta de Freguesia - com o apoio do Padre local e com grande envolvimento de Isabel Silvestre, a professora do primeiro ciclo que divulgou externamente os cantares de Manhouce – convidou as diferentes localidades de Manhouce a constituírem um grupo vocal e a prepararem um curto repertório para apresentar neste evento. O evento realiza-se no mês de Agosto, durante o qual a aldeia aumenta expressivamente o número de habitantes, com o regresso dos “emigrantes” (designação dada aos manhoucenses quem migraram para fora de Portugal) e das suas famílias. Alguns desses elementos integraram os grupos locais, cantando ou sustentando o porta-estandarte com a designação do local. Os grupos reuniram-se junto à fonte do cimo do lugar, a partir daí organizaram-se em desfile e caminharam, com algumas paragens para cantar, até ao adro da Igreja, onde cada um se apresentou individualmente.

Evento:
Semana Cultural de Manhouce

O grupo de Sequeiro apresenta-se na Semana Cultural de Manhouce

Descrição:

Participação do grupo informal de cantadeiras da localidade de Sequeiro na Semana Cultural de Manhouce. Cantaram a três vozes “Ó Zé”. Entre os dias 9 e 11 de Agosto de 2017, realizou-se em Manhouce, concelho de São Pedro do Sul, a 3ª Semana Cultural de Manhouce, sob o título Manhouce Cantos e Encantos III. No dia 11, pelas 21 horas, iniciou-se pelo terceiro ano consecutivo um desfile pelas ruas principais de Manhouce com o objetivo de fazer “renascer o canto”, ou seja, a prática de cantar a três vozes em movimento paralelo. Nesse sentido, a Junta de Freguesia - com o apoio do Padre local e com grande envolvimento de Isabel Silvestre, a professora do primeiro ciclo que divulgou externamente os cantares de Manhouce – convidou as diferentes localidades de Manhouce a constituírem um grupo vocal e a prepararem um curto repertório para apresentar neste evento. O evento realiza-se no mês de Agosto, durante o qual a aldeia aumenta expressivamente o número de habitantes, com o regresso dos “emigrantes” (designação dada aos manhoucenses quem migraram para fora de Portugal) e das suas famílias. Alguns desses elementos integraram os grupos locais, cantando ou sustentando o porta-estandarte com a designação do local. Os grupos reuniram-se junto à fonte do cimo do lugar, a partir daí organizaram-se em desfile e caminharam, com algumas paragens para cantar, até ao adro da Igreja, onde cada um se apresentou individualmente.

Evento:
Semana Cultural de Manhouce

O grupo informal de cantares de Bustarenga apresenta-se na Semana Cultural de Manhouce

Descrição:

Participação do grupo de cantadeiras da localidade de Bustarenga na Semana Cultural de Manhouce. Cantaram a três vozes “Lá vem o luar”. Entre os dias 9 e 11 de Agosto de 2017, realizou-se em Manhouce, concelho de São Pedro do Sul, a 3ª Semana Cultural de Manhouce, sob o título Manhouce Cantos e Encantos III. No dia 11, pelas 21 horas, iniciou-se pelo terceiro ano consecutivo um desfile pelas ruas principais de Manhouce com o objetivo de fazer “renascer o canto”, ou seja, a prática de cantar a três vozes em movimento paralelo. Nesse sentido, a Junta de Freguesia - com o apoio do Padre local e com grande envolvimento de Isabel Silvestre, a professora do primeiro ciclo que divulgou externamente os cantares de Manhouce – convidou as diferentes localidades de Manhouce a constituírem um grupo vocal e a prepararem um curto repertório para apresentar neste evento. O evento realiza-se no mês de Agosto, durante o qual a aldeia aumenta expressivamente o número de habitantes, com o regresso dos “emigrantes” (designação dada aos manhoucenses quem migraram para fora de Portugal) e das suas famílias. Alguns desses elementos integraram os grupos locais, cantando ou sustentando o porta-estandarte com a designação do local. Os grupos reuniram-se junto à fonte do cimo do lugar, a partir daí organizaram-se em desfile e caminharam, com algumas paragens para cantar, até ao adro da Igreja, onde cada um se apresentou individualmente.

Evento:
Semana Cultural de Manhouce

O grupo informal misto de Vilarinho apresenta-se na Semana Cultural de Manhouce

Descrição:

Participação do grupo misto da localidade de Vilarinho na Semana Cultural de Manhouce. Entre os dias 9 e 11 de Agosto de 2017, realizou-se em Manhouce, concelho de São Pedro do Sul, a 3ª Semana Cultural de Manhouce, sob o título Manhouce Cantos e Encantos III. No dia 11, pelas 21 horas, iniciou-se pelo terceiro ano consecutivo um desfile pelas ruas principais de Manhouce com o objetivo de fazer “renascer o canto”, ou seja, a prática de cantar a três vozes em movimento paralelo. Nesse sentido, a Junta de Freguesia - com o apoio do Padre local e com grande envolvimento de Isabel Silvestre, a professora do primeiro ciclo que divulgou externamente os cantares de Manhouce – convidou as diferentes localidades de Manhouce a constituírem um grupo vocal e a prepararem um curto repertório para apresentar neste evento. O evento realiza-se no mês de Agosto, durante o qual a aldeia aumenta expressivamente o número de habitantes, com o regresso dos “emigrantes” (designação dada aos manhoucenses quem migraram para fora de Portugal) e das suas famílias. Alguns desses elementos integraram os grupos locais, cantando ou sustentando o porta-estandarte com a designação do local. Os grupos reuniram-se junto à fonte do cimo do lugar, a partir daí organizaram-se em desfile e caminharam, com algumas paragens para cantar, até ao adro da Igreja, onde cada um se apresentou individualmente.

Evento:
Semana Cultural de Manhouce

O Maio

Ó menina Adelaidinha

Ó meu bom pai

Ó ribeira

Oh cabo - moda de ceifa

Oh lindinha

Oh Rosita

Olarai, cantado no final do espectáculo

Olé, olé: a três vozes

Os grupos de cantadeiras das diferentes localidades chegam ao Adro da Igreja acompanhados de elementos da audiência

Descrição:

Entre os dias 9 e 11 de Agosto de 2017, realizou-se em Manhouce, concelho de São Pedro do Sul, a 3ª Semana Cultural de Manhouce, sob o título Manhouce Cantos e Encantos III. No dia 11, pelas 21 horas, iniciou-se pelo terceiro ano consecutivo um desfile pelas ruas principais de Manhouce com o objetivo de fazer “renascer o canto”, ou seja, a prática de cantar a três vozes em movimento paralelo. Nesse sentido, a Junta de Freguesia - com o apoio do Padre local e com grande envolvimento de Isabel Silvestre, a professora do primeiro ciclo que divulgou externamente os cantares de Manhouce – convidou as diferentes localidades de Manhouce a constituírem um grupo vocal e a prepararem um curto repertório para apresentar neste evento. O evento realiza-se no mês de Agosto, durante o qual a aldeia aumenta expressivamente o número de habitantes, com o regresso dos “emigrantes” (designação dada aos manhoucenses quem migraram para fora de Portugal) e das suas famílias. Alguns desses elementos integraram os grupos locais, cantando ou sustentando o porta-estandarte com a designação do local. Os grupos reuniram-se junto à fonte do cimo do lugar, a partir daí organizaram-se em desfile e caminharam, com algumas paragens para cantar, até ao adro da Igreja, onde cada um se apresentou individualmente.

Evento:
Semana Cultural de Manhouce

Os teus olhos são dois barcos

Papagaio de pena amarela

Passarinho

Patrocínia Nogueira

Pela aquela serra acima

Pelas arrigas do linho

Portugal é Pequenino

Rainha dona Amélia

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Manhouce - Excerto de atuação

Reativação do apupar no desfile dos grupos locais

Descrição:

Reunidos junto à fonte do cimo do lugar, grupos de cantadeiras de diferentes localidades de Manhouce e a assistência iniciam o desfile até ao Adro da Igreja onde cada um dos grupos irá cantar individualmente a três vozes, como é tradição local. Durante o percurso mulheres apuparam repetidamente. Entre os dias 9 e 11 de Agosto de 2017, realizou-se em Manhouce, concelho de São Pedro do Sul, a 3ª Semana Cultural de Manhouce, sob o título Manhouce Cantos e Encantos III. No dia 11, pelas 21 horas, iniciou-se pelo terceiro ano consecutivo um Cortejo pela rua principal de Manhouce com o objetivo de fazer “renascer o canto”, ou seja, a prática de cantar a três vozes em movimento paralelo. Nesse sentido, a Junta de Freguesia - com o apoio do Padre local e com grande envolvimento de Isabel Silvestre, a professora do primeiro ciclo que divulgou externamente os cantares de Manhouce – convidou as diferentes localidades de Manhouce a constituírem um grupo vocal e a prepararem um curto repertório para apresentar neste evento. O evento realiza-se no mês de Agosto, durante o qual a aldeia aumenta expressivamente o número de habitantes, com o regresso dos “emigrantes” (designação dada aos manhoucenses quem migraram para fora de Portugal) e das suas famílias. Alguns desses elementos integraram os grupos locais, cantando ou sustentando o porta-estandarte com a designação do local.

Evento:
Semana Cultural de Manhouce

Refrão da moda de roda

Descrição:

Excerto de entrevista realizada à família Costa no lugar do Lageal, no dia 11 de Dezembro de 2016. Dos elementos da família Costa do Lageal, cantaram a três vozes (“baixo”, “raso” e “por riba”) o refrão da moda de roda Carinhosa: avô Manuel Costa, avó Ilda Costa, Sandra (filha de Manuel e Ilda Costa e mãe de Susana canta o raso), Saúl Costa (filho de Manuel e Ilda Costa), Susana (neta de Manuel e Ilda Costa e filha de Sandra Costa, canta ‘por riba’), Ilda Costa (nora de Manuel e Ilda Costa). A família participa desde os anos 1930 no processo de institucionalização do folclore em Manhouce. Os avós integraram o rancho folclórico local. Os irmãos Sandra Costa e Saúl Costa integraram o Grupo Etnográfico de Cantares e Trajes de Manhouce, fundado em 1979. Sandra faz parte do grupo Vozes de Manhouce e a sua filha Susana participa no grupo de música tradicional “Vozes de Manhouce”, no grupo de música “Ars Nova” e é solista no grupo de baile GPS. Serafim Costa, o bisavô de Sandra e Saúl Costa, foi um dos organizadores e ensaiador do primeiro rancho folclórico de Manhouce – Rancho Regional de Manhouce-, fundado no âmbito do concurso A aldeia mais portuguesa de Portugal, em 1938.

Figuras:
Sandra Costa

Representação do contexto do Aboio, um canto de trabalho

Descrição:

Depois de Maria do Céu, presidente do grupo Vozes de Manhouce, falar contexto de trabalho da pastoras de Manhouce, o grupo Vozes de Manhouce canta o Aboio, ao mesmo tempo que um rebanho atravessa o espaço público da performance do cortejo etnográfico realizado no âmbito da 4ª Festa da Vitela, um evento organizado em Manhouce desde 2014 pelo município de São Pedro do Sul em colaboração com a Junta de Freguesia de Manhouce.

A Festa da Vitela teve um extenso programa de dois dias (20 e 21 de Maio) com um cortejo etnográfico pela rua principal de Manhouce, pontuado por participações dos grupos de música tradicional local – Vozes de Manhouce e Rancho Folclórico de Manhouce – aos quais se juntaram grupos organizados especificamente para esse evento, trajados com as indumentárias locais, incluindo representações de actividades agrícolas e artesanais, como o lavrar com uma junta de bois, o malhar do milho, o esguedelhar da lã, ou o fazer da manteiga.

Evento:
Festa da Vitela

Figuras:
Isabel Silvestre

Rossito subiu ao céu

Santa Maria (ensaio do grupo Vozes de Manhouce)

Se fores lavar ao rio

Se tu fores lavar ao rio

Semana Cultural de Manhouce

Senhora do Almurtão

Senhora Santa Combinha

Tirana - Actuação do grupo Conjunto Etnográfico de Moldes de Danças e Corais

Toma lá esta laranja

Um grupo de jovens trajados canta Dão Solidão a três vozes em movimento paralelo

Descrição:

No espaço público da rua, um grupo de doze jovens canta Dão Solidão a três vozes, acompanhados pela ‘viola’ (guitarra de seis ordens), bandolim e cavaquinho. A música e a dança, e particularmente o cantar a três vozes em movimento paralelo, é um traço da identidade local assumido por diferentes manhoucenses. Esta apresentação ocorreu no Cortejo Folclórico na 4ª Festa da Vitela, um evento organizado em Manhouce desde 2014 pelo município de São Pedro do Sul em colaboração com a Junta de Freguesia de Manhouce.

Evento:
Festa da Vitela

Uma cartinha de amor

Vai-te embora António

Venho de lá de cima da serra

Vira da Aldeia

Vós de lá e nós de cá

“Modas de roda” dançadas no cortejo etnográfico

Descrição:

Lavar roupa no rio e dançar modas de roda foram números do cortejo etnográfico realizado no âmbito da 4ª Festa da Vitela, um evento organizado em Manhouce desde 2014 pelo município de São Pedro do Sul em colaboração com a Junta de Freguesia de Manhouce, consistiu na apresentação de um grupo de crianças a cantar “Povo deste lugar”. A Festa da Vitela teve um extenso programa de dois dias (20 e 21 de Maio) com um cortejo etnográfico pela rua principal de Manhouce, pontuado por participações dos grupos de música tradicional local – Vozes de Manhouce e Rancho Folclórico de Manhouce – aos quais se juntaram grupos organizados especificamente para esse evento, trajados com as indumentárias locais, incluindo representações de actividades agrícolas e artesanais, como o lavrar com uma junta de bois, o malhar do milho, o esguedelhar da lã, ou o fazer da manteiga.

Evento:
Festa da Vitela

“Na raleira do centeio” cantado por um grupo de raparigas a três vozes

Descrição:

Em Manhouce, há décadas atrás, o contexto da ceifa nas leiras de centeio, era gerador do cantar a três vozes em movimento paralelo, frequentemente em diálogo ou despique com grupos de trabalhadoras de outras leiras distantes daquelas. Esse contexto foi recriado no cortejo etnográfico realizado no âmbito da 4ª Festa da Vitela, um evento organizado em Manhouce desde 2014 pelo município de São Pedro do Sul em colaboração com a Junta de Freguesia de Manhouce. Neste excerto podemos ver mulheres a ceifar e um grupo de jovens a cantar a três vozes “Na raleira do centeio”. A Festa da Vitela teve um extenso programa de dois dias (20 e 21 de Maio) com um cortejo etnográfico pela rua principal de Manhouce, pontuado por participações dos grupos de música tradicional local – Vozes de Manhouce e Rancho Folclórico de Manhouce – aos quais se juntaram grupos organizados especificamente para esse evento, trajados com as indumentárias locais, incluindo representações de actividades agrícolas e artesanais, como o lavrar com uma junta de bois, o malhar do milho, o esguedelhar da lã, ou o fazer da manteiga.

Evento:
Festa da Vitela

“Povo deste lugar” cantado pelos manhoucenses que se preparam para percorrer a pé parte do caminho que os leva à missa na capela do S. Macário

Descrição:

Próximo do largo da igreja, em Manhouce, às sete horas do dia 26 de Agosto de 2017, reuniu-se o grupo de manhoucenses que vai percorrer a pé parte do caminho até à capela do S. Macário, na serra do Montemuro, canta a três vozes “Povo deste lugar” e explica como distribuíram as vozes pelos elementos. Nos contextos não formais quando manhoucenses cantam a três vozes começam por distribuir as vozes pelos diferentes elementos: definindo quem canta e, em função da voz escolhida, o lugar dentro do grupo onde canta (na imagem, do lado direito ficam as vozes mais agudas, o ‘riba’ ou ‘voz de cima’, no centro o ‘raso’ e no lado esquerdo o ‘por baixo’).

“Senhor S. Macairinho” cantado à chegada à capela do S. Macário

Descrição:

À chegada ao lugar da capela do S. Macário (espaço onde depois irão realizar a merenda) alguns dos peregrinos decidem cantar a três vozes. Antes de começarem a cantar “Senhor S. Macairinho”, distribuem as diferentes vozes pelos elementos, como podemos ver no vídeo. Nos contextos não formais quando manhoucenses cantam a três vozes começam por distribuir as vozes pelos diferentes elementos: definindo quem canta e, em função da voz escolhida, o lugar dentro do grupo onde canta (na imagem, do lado direito ficam as vozes mais agudas, o ‘riba’ ou ‘voz de cima’, no centro o ‘raso’ e no lado esquerdo o ‘por baixo’). No dia 26 de Maio realizou-se a última missa do ano na capela de S. Macário. A grande devoção que nas localidades vizinhas têm por este santo justifica que os devotos se desloquem dezenas quilómetros pelas serras até arem alcançarem o alto do monte de S. Macário (a mais de 1000 metros de altitude), que faz parte do maciço da serra da Gralheira, nas freguesias de Sul e S. Martinho das Moitas e Covas do Rio, do concelho de São Pedro do Sul. A última missa (realizada no último domingo de Agosto) e a romaria ao S. Macário (no último domingo de Julho) são os momentos de grande afluência de população de localidades e inclusive concelhos vizinhos. Na missa, mulheres (não só de Manhouce) ornamentam a melodia de alguns dos cânticos religiosos com a sobreposição de outra linha melódica, paralela, realizando intervalos de terceiras. Em Manhouce, a participação na romaria ao S. Macário foi comprometida com a mudança do dia da Festa de Manhouce para o último domingo de Julho, de modo a permitir que os manhoucenses emigrados no estrangeiro pudessem participar no evento local. Devido à sobreposição das datas, deixou de ser possível participarem também na romaria ao S. Macário. Alguns manhoucenses aproveitam o dia em que se realiza a última missa do ano na capela do S. Macário para cumprirem a sua devoção. No dia 27 de Agosto, um grupo organizado por Sandra Costa (um elemento do grupo Vozes de Manhouce e do extinto Grupo de Cantares e Trajes de Manhouce) fez o percurso a pé até ao lugar da Coelheira. Tanto no momento de partida, em Manhouce, junto ao Centro de Convívio, na paragem na Colheira, assim como à chegada ao S. Macário, o grupo cantou a três vozes, num esforço de não deixar morrer as tradições locais (uma expressão repetidamente proferida ao longo de todo o dia). Na Coelheira encontraram-se com os restantes manhoucenses que fizeram essa viagem em viatura própria (eu incluí-me neste grupo) e seguiu com eles até ao S. Macário. Grandes cestos de merenda enchiam as malas. Na verdade, este grupo de manhoucenses, assim como outros grupos de pessoas de outras localidades, no final da missa, estendeu toalhas no chão, distribuiu comida sobre elas e merendou durante cerca de duas horas. O grupo de Manhouce instalou um leitor de CDs, ligado a uma amplificação sonora com bateria de alimentação eléctrica, onde fez tocar números do Rancho Folclórico de Manhouce, do extinto Grupo de Cantares e Trajes de Manhouce, e da chamada ‘música pimba’. No final da merenda, realizaram um baile de roda, cantando e dançando modas tradicionais de Manhouce (os mais jovens iam aprendendo com os mais velhos, procurando reproduzir as letras que ainda não conheciam assim como os passos de dança).

“Vai-te embora António” cantado pelo grupo As Vozes de Manhouce no cortejo etnográfico

Descrição:

“Vai-te embora António” cantado pelo grupo As Vozes de Manhouce no cortejo etnográfico durante a representação do esguedelhar da lã e do fiar, foi um dos números do cortejo etnográfico realizado no âmbito da 4ª Festa da Vitela, um evento organizado em Manhouce desde 2014 pelo município de São Pedro do Sul em colaboração com a Junta de Freguesia de Manhouce, consistiu na apresentação de um grupo de crianças a cantar “Povo deste lugar”. A Festa da Vitela teve um extenso programa de dois dias (20 e 21 de Maio) com um cortejo etnográfico pela rua principal de Manhouce, pontuado por participações dos grupos de música tradicional local – Vozes de Manhouce e Rancho Folclórico de Manhouce – aos quais se juntaram grupos organizados especificamente para esse evento, trajados com as indumentárias locais, incluindo representações de actividades agrícolas e artesanais, como o lavrar com uma junta de bois, o malhar do milho, o esguedelhar da lã, ou o fazer da manteiga.

Evento:
Festa da Vitela

Figuras:
Isabel Silvestre

“Venho de lá de cima” cantado à chegada à Coelheira pelos menhoucenses que percorream a pé parte do caminho que os leva à missa na capela do S. Macário

Descrição:

Este vídeo documenta a chegada ao lugar da Coelheira dos manhoucenses que percorreram a pé o caminho desde Manhouce. Cantaram na rua a três vozes “Venho de lá de cima”. A esse grupo juntaram-se alguns jovens que alguns viajaram de carro.

Imagens

Clique nas imagens para as visualizar no seu tamanho original e na suas legendas para visualizar os detalhes dos respetivos registos.

As Vozes de Manhouce - Fotografia da formação inicial do grupo

Rancho Folclórico da ASS Grupo Recreativo e Cultural de Fermontelos

Vozes de Manhouce no Cortejo Etnográfico realizado no âmbito da 4ª Festa da Vitela, em Manhouce

Descrição:

Participação do grupo tradicional feminino Vozes de Manhouce, em 2017, no cortejo etnográfico realizado no âmbito da 4ª Festa da Vitela, um evento organizado em Manhouce desde 2014 pelo município de São Pedro do Sul em colaboração com a Junta de Freguesia de Manhouce. A Festa da Vitela teve um extenso programa de dois dias (20 e 21 de Maio) com um cortejo etnográfico pela rua principal de Manhouce, pontuado por participações dos grupos de música tradicional local – Vozes de Manhouce e Rancho Folclórico de Manhouce – aos quais se juntaram grupos organizados especificamente para esse evento, trajados com as indumentárias locais, incluindo representações de actividades agrícolas e artesanais, como o lavrar com uma junta de bois ou o fazer da manteiga. A Festa compreendeu ainda uma exposição de artesanato e museologia local, stands de venda de artesanato, uma chega de bois, uma exposição de animais, um concurso pecuário, um e percurso pedestre, uma apresentação num palco com amplificação sonora do Rancho Folclórico de Manhouce e do Rancho Folclórico de Palhaça e um baile com um grupo de concertinas. Durante os dois dias da festa, grande parte dos manhoucenses vestiu os trajes tradicionais. Na imagem vê-se Isabel Silvestre, a voz que projectou Manhouce fora de fronteiras.

Evento:
Festa da Vitela

Figuras:
Isabel Silvestre

Áudios musicais

Clique nas imagens para reproduzir os trechos de áudio e nos seus títulos para visualizar os detalhes dos respetivos registos.

A Ribeira

A Tirana

Abolear ao gado

Adelaidinha

Descrição:

Canto homorrítmico para coro feminino, a três vozes. Modo Jónio em Si.

A voz superior caminha sempre em quinta perfeita, o que implica que o 4º grau do modo Jónio é natural para as vozes grave e média, e subida meio tom para a voz superior.

Podem considerar-se aqui duas hipóteses, qualquer uma delas resultante de imperativos da acomodação em tradição oral. O mesmo é dizer, não resultante de qualquer tipo de especulação teórica:

1 - a voz superior privilegia, por acomodação à voz mais grave, a consonância de 5ª perfeita, evitando a 5ª diminuta.

2 - a voz superior é portadora de uma certa autonomia, até pelo registo que a faz sobressair, e assume o 4º grau da escala como sensível do seu tom de repouso - o 5º grau. É, neste caso, o modo Jónio transposto para o 5º grau da escala.

Na opinião de quem fez o registo, a segunda hipótese tem mais probabilidade de ser correta, dentro do raciocínio que a seguir se apresenta

Para a sustentação da 1ª hipótese - a acomodação da afinação por quintas perfeitas, relativamente à voz mais grave, por parte da voz aguda:

- implica a evitação do contexto modal proposto até à entrada da voz aguda pelas vozes grave e média

- pressuporia uma estabilidade de afinação entre as vozes grave e aguda que não se verifica

A 2ª hipótese - a acomodação do 4º grau da escala à condição de sensível na voz aguda - exige menos esforço.

Ver notas na transcrição:

http://anossamusica.web.ua.pt/anm/files/1540664076_Adelaidinha_Bondança.pdf

Figuras:
Carminda dos Santos Corga, Maria de Fátima Santos Corga, Maria Tavares dos Santos

Agora é que pinta o bago

Aleluia

Cachopas, olaré

Descrição:

A moda “Cachopas olaré” é um exemplo de polifonia vocal ou canto em movimento paralelo. Cantada por um coro misto a três vozes. A gravação foi feita no dia 8 de Março de 1940 num magnetofone K4, constitui um dos 487 registos do levantamento sonoro de música de matriz rural realizado entre 1939-40 por Armando Leça, sob o patrocínio da Comissão Executiva dos Centenários e com o apoio técnico da Emissora Nacional de Radiodifusão (Pestana 2012).

Referências bibliográficas

Pestana, Maria do Rosário. 2012. Armando Leça e a Música Portuguesa 1910-1940. Lisboa: Tinta-da-China

Evento:
Comemorações do duplo centenário da Independência e da Restauração

Figuras:
Armando Leça

Coleção:

Recolha Folclórica, coleção também designada Cancioneiro Músico-Popular (Armando Leça 1939-40).

Canção de ananar

Ceifa (Eito fora)

Descrição:

Canto homorrítmico a três vozes, com coro misto. Modo de Ré. Inicia com uma voz (principal); as outras duas entram depois, em simultâneoSegundo Armando Leça, localmente as vozes designam-se ‘erguer’, ‘descante’ e ‘falas’. A gravação foi feita no dia 8 de Março de 1940 num magnetofone K4, constitui um dos 487 registos do levantamento sonoro de música de matriz rural realizado entre 1939-40 por Armando Leça, sob o patrocínio da Comissão Executiva dos Centenários e com o apoio técnico da Emissora Nacional de Radiodifusão (Pestana 2012).

Ver notas na transcrição:http://anossamusica.web.ua.pt/anm/files/1547139870_Eito%20fora_Vila%20Maior.pdf

Referências bibliográficas

Pestana, Maria do Rosário. 2012. Armando Leça e a Música Portuguesa 1910-1940. Lisboa: Tinta-da-China.

Evento:
Comemorações do duplo centenário da Independência e da Restauração

Figuras:
Armando Leça

Coleção:

Recolha Folclórica, coleção também designada Cancioneiro Músico-Popular (Armando Leça 1939-40).

Chula

Descrição:

A “Chula” é cantada por um cantador em alternância por uma cantadeira, acompanhados por uma tocata constituída por cavaquinho, viola, acordeão, bombo e ferrinhos. A gravação foi feita no dia 8 de Março de 1940 num magnetofone K4, constitui um dos 487 registos do levantamento sonoro de música de matriz rural realizado entre 1939-40 por Armando Leça, sob o patrocínio da Comissão Executiva dos Centenários e com o apoio técnico da Emissora Nacional de Radiodifusão (Pestana 2012).

Referências bibliográficas

Pestana, Maria do Rosário. 2012. Armando Leça e a Música Portuguesa 1910-1940. Lisboa: Tinta-da-China.

Evento:
Comemorações do duplo centenário da Independência e da Restauração

Figuras:
Armando Leça

Coleção:

Recolha Folclórica, coleção também designada Cancioneiro Músico-Popular (Armando Leça 1939-40).

Delaide, Delaidinha

Descrição:

A moda “Delaide, Delaidinha” é um exemplo de polifonia vocal ou canto em movimento paralelo. Cantada por um coro misto a três vozes. A gravação foi feita no dia 8 de Março de 1940 num magnetofone K4, constitui um dos 487 registos do levantamento sonoro de música de matriz rural realizado entre 1939-40 por Armando Leça, sob o patrocínio da Comissão Executiva dos Centenários e com o apoio técnico da Emissora Nacional de Radiodifusão (Pestana 2012).

Referências bibliográficas

Pestana, Maria do Rosário. 2012. Armando Leça e a Música Portuguesa 1910-1940. Lisboa: Tinta-da-China.

Evento:
Comemorações do duplo centenário da Independência e da Restauração

Figuras:
Armando Leça

Coleção:

Recolha Folclórica, coleção também designada Cancioneiro Músico-Popular (Armando Leça 1939-40).

Dom solidão

Descrição:

“Dom solidão” é um exemplo de polifonia vocal ou canto em movimento paralelo. Cantada por um coro misto a três vozes. A gravação foi feita no dia 8 de Março de 1940 num magnetofone K4, constitui um dos 487 registos do levantamento sonoro de música de matriz rural realizado entre 1939-40 por Armando Leça, sob o patrocínio da Comissão Executiva dos Centenários e com o apoio técnico da Emissora Nacional de Radiodifusão (Pestana 2012).

Referências bibliográficas

Pestana, Maria do Rosário. 2012. Armando Leça e a Música Portuguesa 1910-1940. Lisboa: Tinta-da-China.

Evento:
Comemorações do duplo centenário da Independência e da Restauração

Figuras:
Armando Leça

Coleção:

Recolha Folclórica, coleção também designada Cancioneiro Músico-Popular (Armando Leça 1939-40).

Eito fora

Em esta manhã achei

Entre Canas e Canais

Enxofradeira

Descrição:

A moda “Enxofradeira” é um exemplo de polifonia vocal ou canto em movimento paralelo. Cantada por um coro misto a três vozes acompanhado. Segundo Armando Leça, localmente as vozes designam-se ‘fala grossa’, ‘erguer’ e ‘falas’. A gravação foi feita no dia 8 de Março de 1940 num magnetofone K4, constitui um dos 487 registos do levantamento sonoro de música de matriz rural realizado entre 1939-40 por Armando Leça, sob o patrocínio da Comissão Executiva dos Centenários e com o apoio técnico da Emissora Nacional de Radiodifusão (Pestana 2012).

Referências bibliográficas

Pestana, Maria do Rosário. 2012. Armando Leça e a Música Portuguesa 1910-1940. Lisboa: Tinta-da-China.

Evento:
Comemorações do duplo centenário da Independência e da Restauração

Figuras:
Armando Leça

Coleção:

Recolha Folclórica, coleção também designada Cancioneiro Músico-Popular (Armando Leça 1939-40).

Eu esta manhã achei

Descrição:

Canto homorrítmico para coro feminino, a três vozes. Modo Jónio em Sib.

A voz superior caminha sempre em quinta perfeita, o que implica que o 4º grau do modo Jónio é natural para as vozes grave e média, e subida meio tom para a voz superior.

1 - a voz superior privilegia, por acomodação à voz mais grave, a consonância de 5ª perfeita, evitando a 5ª diminuta.

Na opinião de quem fez o registo, a segunda hipótese tem mais probabilidade de ser correta, dentro do raciocínio que a seguir se apresenta

Para a sustentação da 1ª hipótese - a acomodação da afinação por quintas perfeitas, relativamente à voz mais grave, por parte da voz aguda:

- implica a evitação do contexto modal proposto até à entrada da voz aguda pelas vozes grave e média

- pressuporia uma estabilidade de afinação entre as vozes grave e aguda que não se verifica

A 2ª hipótese - a acomodação do 4º grau da escala à condição de sensível na voz aguda - exige menos esforço.

Ver notas na transcrição:

http://anossamusica.web.ua.pt/anm/files/1537299691_Eu%20esta%20manhã%20achei_Bondança.pdf

Figuras:
Carminda dos Santos Corga, Maria de Fátima Santos Corga, Maria Tavares dos Santos

Fado em lá maior

La vem o vento da noite

Descrição:

Canto homorrítmico para coro misto, a três vozes. Modo Jónio em Sib.

No início da canção todos cantam a mesma voz. No meio da estrofe as vozes separam-se, fazendo, relativamente à voz mais grave, uma terceira e uma quinta.

Excerto de entrevista realizada à família Costa no lugar do Lageal, no dia 11 de Dezembro de 2016. Dos elementos da família Costa do Lageal, cantaram a três vozes (“baixo”, “raso” e “por riba”) a moda Lá vem o vento da noite: avô Manuel Costa, avó Ilda Costa, Sandra (filha de Manuel e Ilda Costa e mãe de Susana canta o raso), Saúl Costa (filho de Manuel e Ilda Costa), Susana (neta de Manuel e Ilda Costa e filha de Sandra Costa, canta ‘por riba’), Ilda Costa (nora de Manuel e Ilda Costa). A família participa desde os anos 1930 no processo de institucionalização do folclore em Manhouce. Os avós integraram o rancho folclórico local. Os irmãos Sandra Costa e Saúl Costa integraram o Grupo Etnográfico de Cantares e Trajes de Manhouce, fundado em 1979. Sandra faz parte do grupo Vozes de Manhouce e a sua filha Susana participa no grupo de música tradicional “Vozes de Manhouce”, no grupo de música “Ars Nova” e é solista no grupo de baile GPS. Serafim Costa, o bisavô de Sandra e Saúl Costa, foi um dos organizadores e ensaiador do primeiro rancho folclórico de Manhouce – Rancho Regional de Manhouce-, fundado no âmbito do concurso A aldeia mais portuguesa de Portugal, em 1938.

Transcrição:

http://anossamusica.web.ua.pt/anm/files/1537299815_La%20vem%20o%20vento%20da%20noite_Lageal.pdf

Figuras:
Sandra Costa

Laru, laru

Lavrador da Arada

Maçadela

Descrição:

A moda “Maçadela” é um exemplo de polifonia vocal ou canto em movimento paralelo. Cantada por um coro feminino a três vozes acompanhado pelo bater dos maços. Segundo Armando Leça, localmente as vozes designam-se ‘erguer’, ‘descante’ e ‘falas’. A gravação foi feita no dia 8 de Março de 1940 num magnetofone K4, constitui um dos 487 registos do levantamento sonoro de música de matriz rural realizado entre 1939-40 por Armando Leça, sob o patrocínio da Comissão Executiva dos Centenários e com o apoio técnico da Emissora Nacional de Radiodifusão (Pestana 2012).

Referências bibliográficas

Pestana, Maria do Rosário. 2012. Armando Leça e a Música Portuguesa 1910-1940. Lisboa: Tinta-da-China.

Evento:
Comemorações do duplo centenário da Independência e da Restauração

Figuras:
Armando Leça

Coleção:

Recolha Folclórica, coleção também designada Cancioneiro Músico-Popular (Armando Leça 1939-40).

Maçadela

Maias

Descrição:

“Maias” é um exemplo de polifonia vocal ou canto em movimento paralelo. Cantada por um coro misto a três vozes. Segundo Armando Leça, localmente as vozes designam-se ‘erguer’, ‘descante’ e ‘fala’. A gravação foi feita no dia 8 de Março de 1940 num magnetofone K4, constitui um dos 487 registos do levantamento sonoro de música de matriz rural realizado entre 1939-40 por Armando Leça, sob o patrocínio da Comissão Executiva dos Centenários e com o apoio técnico da Emissora Nacional de Radiodifusão (Pestana 2012).

Referências bibliográficas

Pestana, Maria do Rosário. 2012. Armando Leça e a Música Portuguesa 1910-1940. Lisboa: Tinta-da-China.

Evento:
Comemorações do duplo centenário da Independência e da Restauração

Figuras:
Armando Leça

Coleção:

Recolha Folclórica, coleção também designada Cancioneiro Músico-Popular (Armando Leça 1939-40).

Malha

Descrição:

A moda “Malha” é um exemplo de polifonia vocal ou canto em movimento paralelo, com apupos no final. Cantada por um coro misto a três vozes. Segundo Armando Leça, localmente as vozes designam-se ‘erguer’, ‘descante’ e ‘falas’. A gravação foi feita no dia 8 de Março de 1940 num magnetofone K4, constitui um dos 487 registos do levantamento sonoro de música de matriz rural realizado entre 1939-40 por Armando Leça, sob o patrocínio da Comissão Executiva dos Centenários e com o apoio técnico da Emissora Nacional de Radiodifusão (Pestana 2012).

Referências bibliográficas

Pestana, Maria do Rosário. 2012. Armando Leça e a Música Portuguesa 1910-1940. Lisboa: Tinta-da-China.

Evento:
Comemorações do duplo centenário da Independência e da Restauração

Figuras:
Armando Leça

Coleção:

Recolha Folclórica, coleção também designada Cancioneiro Músico-Popular (Armando Leça 1939-40).

Malha

Meu menino dorme, dorme

Descrição:

“Meu menino dorme, dorme” é uma canção de embalar cantada por Zulmira Celeste Portela. Ouve-se o berço a oscilar. A gravação foi feita no dia 8 de Março de 1940 num magnetofone K4, constitui um dos 487 registos do levantamento sonoro de música de matriz rural realizado entre 1939-40 por Armando Leça, sob o patrocínio da Comissão Executiva dos Centenários e com o apoio técnico da Emissora Nacional de Radiodifusão (Pestana 2012).

Referências bibliográficas

Pestana, Maria do Rosário. 2012. Armando Leça e a Música Portuguesa 1910-1940. Lisboa: Tinta-da-China.

Evento:
Comemorações do duplo centenário da Independência e da Restauração

Figuras:
Armando Leça

Coleção:

Recolha Folclórica, coleção também designada Cancioneiro Músico-Popular (Armando Leça 1939-40).

Muito chorei

Descrição:

A moda “Muito chorei” é um exemplo de polifonia vocal ou canto em movimento paralelo. É cantada por um coro misto a três vozes. Segundo Armando Leça, localmente as vozes designam-se ‘erguer’, ‘descante’ e ‘fala’. A gravação foi feita no dia 8 de Março de 1940 num magnetofone K4, constitui um dos 487 registos do levantamento sonoro de música de matriz rural realizado entre 1939-40 por Armando Leça, sob o patrocínio da Comissão Executiva dos Centenários e com o apoio técnico da Emissora Nacional de Radiodifusão (Pestana 2012).

Referências bibliográficas

Pestana, Maria do Rosário. 2012. Armando Leça e a Música Portuguesa 1910-1940. Lisboa: Tinta-da-China.

Evento:
Comemorações do duplo centenário da Independência e da Restauração

Figuras:
Armando Leça

Coleção:

Recolha Folclórica, coleção também designada Cancioneiro Músico-Popular (Armando Leça 1939-40).

Nós de cá e vós de lá

O gato rebéubéu

Descrição:

Registo efetuado na Aldeia de Candal em 5 de agosto de 2018.

Canto homorrítmico para coro feminino, a três vozes. Modo Jónio em Si.

As cantadeiras são:

Custódia Oliveira (CO)

Dorinda Quental (DQ)

Luísa Campos (LC)

Ana Martins (AM)

Emília da Silva (ES)

Marcolina da Silva (MS)

Designação das três vozes:

Voz mais grave: encher (CO, LC, AM)

Voz do meio: discanto(e) ou raso (LC)

Voz mais aguda: botar por cima (DQ e MS)

A voz "botar por cima" caminha sempre em quinta perfeita, o que implica que o 4º grau do modo Jónio é natural para as vozes "encher" e "discanto", e sustenido para a voz superior.

1 - a voz superior privilegia, por acomodação à voz mais grave, a consonância de 5ª perfeita, evitando a 5ª diminuta.

Na opinião de quem fez o registo, a segunda hipótese tem mais probabilidade de ser correta, dentro do raciocínio que a seguir se apresenta

Para a sustentação da 1ª hipótese - a acomodação da afinação por quintas perfeitas, relativamente à voz mais grave, por parte da voz aguda:

- implica a evitação do contexto modal proposto até à entrada da voz aguda pelas vozes grave e média

- pressuporia uma estabilidade de afinação entre as vozes grave e aguda que não se verifica

A 2ª hipótese - a acomodação do 4º grau da escala à condição de sensível na voz aguda - exige menos esforço.

Ver notas na transcrição

http://anossamusica.web.ua.pt/anm/files/1547143109_O%20gato%20rebéubéu_Candal.pdf

Figuras:
Ana Martins

O Maio

Ó prima vamos para a ceifa

Descrição:

A moda “Ó prima vamos à ceifa” é um exemplo de polifonia vocal ou canto em movimento paralelo. Cantada por um coro misto a três vozes. A gravação foi feita no dia 8 de Março de 1940 num magnetofone K4, constitui um dos 487 registos do levantamento sonoro de música de matriz rural realizado entre 1939-40 por Armando Leça, sob o patrocínio da Comissão Executiva dos Centenários e com o apoio técnico da Emissora Nacional de Radiodifusão (Pestana 2012).

Referências bibliográficas

Pestana, Maria do Rosário. 2012. Armando Leça e a Música Portuguesa 1910-1940. Lisboa: Tinta-da-China.

Evento:
Comemorações do duplo centenário da Independência e da Restauração

Figuras:
Armando Leça

Coleção:

Recolha Folclórica, coleção também designada Cancioneiro Músico-Popular (Armando Leça 1939-40).

Os Reis

Os três Reis

Rosa de Alexandria

S. Macário

Sacha

Descrição:

A moda das segadas intitulada “Sacha” é um exemplo de polifonia vocal ou canto em movimento paralelo. Cantada por um coro misto a três vozes. Segundo Armando Leça, localmente as vozes designam-se ‘erguer’, ‘descante’ e ‘falas’. A gravação foi feita no dia 8 de Março de 1940 num magnetofone K4, constitui um dos 487 registos do levantamento sonoro de música de matriz rural realizado entre 1939-40 por Armando Leça, sob o patrocínio da Comissão Executiva dos Centenários e com o apoio técnico da Emissora Nacional de Radiodifusão (Pestana 2012).

Referências bibliográficas

Pestana, Maria do Rosário. 2012. Armando Leça e a Música Portuguesa 1910-1940. Lisboa: Tinta-da-China.

Evento:
Comemorações do duplo centenário da Independência e da Restauração

Figuras:
Armando Leça

Coleção:

Recolha Folclórica, coleção também designada Cancioneiro Músico-Popular (Armando Leça 1939-40).

São João da Bairrada

Senhora da Guia

Serraninha

Descrição:

A moda “Serraninha” é um exemplo de polifonia vocal ou canto em movimento paralelo. Cantada por um coro misto. Segundo Armando Leça, localmente as vozes designam-se ‘fala grossa’, ‘erguer’ e ‘falas’. A gravação foi feita no dia 8 de Março de 1940 num magnetofone K4, constitui um dos 487 registos do levantamento sonoro de música de matriz rural realizado entre 1939-40 por Armando Leça, sob o patrocínio da Comissão Executiva dos Centenários e com o apoio técnico da Emissora Nacional de Radiodifusão (Pestana 2012).

Referências bibliográficas

Pestana, Maria do Rosário. 2012. Armando Leça e a Música Portuguesa 1910-1940. Lisboa: Tinta-da-China.

Evento:
Comemorações do duplo centenário da Independência e da Restauração

Figuras:
Armando Leça

Coleção:

Recolha Folclórica, coleção também designada Cancioneiro Músico-Popular (Armando Leça 1939-40).