Eduardo Reis de Borba (n. Topo, S. Jorge, 1948) iniciou a aprendizagem musical com o seu irmão António Tomé, um tocador da Filarmónica Recreio Topense, uma banda à qual se juntou quando fez 12 anos. Iniciou-se na trompa de Nossa Senhora (sax-horn) passando depois para o trompete, chegando a tocar trombone de pistões. Durante a juventude, trabalhou como pescador tendo feito parte das equipas de pescadores de baleia e de camarão (em Moçambique). Aos 19 anos, depois de uma audição, fez parte da Banda Militar dos Açores (entre 1968 e 1971). Em 1969, depois de realizar com sucesso um exame coordenado pelo músico Sílvio Pleno, foi promovido a cabo músico. Apesar de querer prosseguir a carreira de músico militar, migrou para os EUA a pedido da sua mãe, onde viveu entre 1972 e 1981. Durante esse período tocou na Portuguese Band de S. José (Califórnia), a pedido de Batista Vieira, um emigrante empresário que lhe ofereceu emprego. Nesse ano, a Portuguese Band de S. José era dirigida pelo mestre Vital Garcia. Foi um dos fundadores da Filarmónica Nova Aliança (1973), então dirigida pelo seu primo Eleutério Borba, tendo criado dentro dessa banda a Banda Juvenil da Nova Aliança, a qual dirigiu. Ainda nos EUA, foi maestro e um dos fundadores da Filarmónica União Popular de S. José. De regresso aos Açores foi reintegrado na Filarmónica Recreio Topense e nos anos seguintes foi “mestre” das seguintes bandas na ilha de S. Jorge: Sociedade Nova Aliança de Santo Antão, Sociedade Club União, Sociedade Recreio dos Lavradores de Santo Antão, entre outras. Desde 2015, é organista na igreja do Topo e compõe música e poesia para as marchas de São João.

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