Amadeu Magalhães (n. Dornelas, Boticas, 1969) iniciou o seu percurso musical na Banda Filarmónica de Dornelas (Boticas), onde tocou clarinete durante 6 anos. A partir do final da década de 1980, em Coimbra, integrou o GEFAC - Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra, no qual tomou contacto com os instrumentos musicais populares portugueses. Frequentou aulas de guitarra portuguesa com Jorge Gomes e de guitarra clássica com António Andrade. Lecionou gaitas-de-foles, flauta, bandolim, cavaquinho, concertina, violas populares portuguesas e guitarra folk em várias escolas de música da Associação Académica de Coimbra, nomeadamente no GEFAC, na Tuna Académica da Universidade de Coimbra e na Secção de Fado. Iniciou o seu percurso profissional enquanto músico em 1990, com o grupo Realejo, do qual é o responsável musical. Integrou também o grupo de música medieval e renascentista Ars Musicae. Da sua atividade artística fazem também parte colaborações com grupos como os Quadrilha e a Brigada Victor Jara. Acompanhou músicos como Né Ladeiras, Dulce Pontes e José Cid, entre outros. Produziu os álbuns Sanfonia (Realejo), No Palheiro (Grupo de Cordas da Secção de Fados da AAC), ComTradições (Grupo de Cordas da SFAAC) e Outras Vidas (Né Ladeiras). Em 2014, participou no festival Violas do Atlântico, na ilha de São Miguel, como instrumentista de cavaquinho e viola toeira. Em 2015, editou o seu primeiro álbum a solo, intitulado O Cavaquinho do Amadeu no qual, entre outros instrumentos, introduziu a viola toeira. Em 2017 gravou viola toeira, entre outros instrumentos, no álbum Peregrinação, de Dulce Pontes. Em 2019, participou no painel Performance e orientou um workshop com o título "Tocar viola toeira", integrado no II ÀCORDA - Encontro de Cordofones Tradicionais Portugueses. Fontes: Entrevista a Amadeu Magalhães (Coimbra, Jardim da Sereia, 2 de outubro de 2019); Website de Amadeu Magalhães, disponível em https://www.toeira.pt/.