Maria Madalena Pereira conta que canta desde sempre e que quando veio viver para a região de Setúbal começou a cantar fado num restaurante. Acrescenta que já cantou em muitos locais.
Maria Madalena Pereira conta que em primeiro foi viver para Algés e depois mudou-se para Setúbal, onde também cantava fado. Vive no Pinhal Novo há 7 anos.
Maria Madalena recorda a casa de fados “Castiça” onde cantava fado com os seus amigos, mas quem quisesse participar era só aparecer, numa espécie de fado vadio.
Maria Madalena Pereira fala sobre o fado que cantava, que não é triste. Conta ainda uma estória de um casal belga que chorou imenso ao ouvi-los cantar.
Maria Madalena Pereira fala sobre Cascais que era uma zona de muitos fados. Conta que uma noite fados por vezes terminava às 8h da manhã e ainda iam tomar o pequeno-almoço.
Maria Madalena Pereira conta que cantava na Herdade de Rio Frio e que faziam picnics. Fala sobre Carlos Sousa, presidente da Câmara, com o qual colaborou nas campanhas.
Maria Madalena Pereira está ciente das suas qualidades vocais.
Fala ainda sobre a fadista Fernanda Maria, a sua referência ao nível do fado. Também conta que tinha muita dificuldade em aprender os fados da Amália porque não compreendia a letra que cantava.
Maria Madalena Pereira explica que não fica numa casa de fados apenas. Anda sempre a saltitar de casa em casa de fados, pois gosta de conhecer pessoas diferentes.
Maria Madalena Pereira fala que não gosta do fado aristocrata, ou seja, do fado ao estilo de João Braga, de Gonçalo Câmara Pereira e dos seus irmãos porque, além das as letras falarem de reis e rainhas, o estilo de voz deste fado não se compara com o seu estilo e o que gosta de cantar.