Voltar a Grupos de cantares e cantadeiras

Grupo de Cantares de Candal

O Grupo de Cantares de Candal é um grupo informal que se junta para cantar e recriar as "festas da terra" da freguesia de Candal. Começaram a sua atividade com mais regularidade na década de 2010, na freguesia de Candal (União de freguesias de Carvalhais e Candal), no concelho de São Pedro do Sul.

É um grupo vocal feminino formado por nove elementos que cantam a três vozes reais: "encher", "descante" e "botar por cima". “Encher” cantado por Ana Martins, Laurinda Tavares, Luísa Campos, Custódia de Oliveira. “Descante” por Emília da Silva; “botar por cima” feito por Marcolina da Silva, Custódia Quental, Dorinda Quental, Laurentina Campos.

A responsável do grupo chama-se Ana Martins, não sendo propriamente ensaiadora ou diretora artística. É a pessoa responsável por organizar as saídas e comunicar com todos os elementos do grupo.

O grupo em 2019 atuou no festival Tradidanças, em Carvalhais e participou em algumas gravações realizadas na igreja de Carvalhais e na igreja da freguesia de Candal, a convite de investigadores do INET-md, da Universidade de Aveiro.

Em 2020, o grupo atua frequentemente junto do Grupo de Mulheres de Cabreiros.

Som: 1591615337_CANDAL_adeus meu amor.mp3

Figuras

Clique nos nomes para visualizar os respetivos perfis.

Ana Martins Paulo Pereira

Vídeos

Clique nas imagens para reproduzir os vídeos e nos seus títulos para visualizar os detalhes dos respetivos registos.

Encontro de Vozes - Cantadeiras do Candal

Venho de lá de cima da serra

Pela aquela serra acima

Rossito subiu ao céu

Se fores lavar ao rio

Eu venho lá de cima

Canário lindo

Muito lindo é o céu

O ferreiro

Ó ribeira

Ai, ai, ai, adeus

Ó meu bom pai

Eu esta manhã achei

A noite está fria

Eu hei-de me ir assentar

Atirei com uma laranja

Grupos informais e memória do grupo

Excerto de atuação do Grupo de Cantadeiras do Candal no festival Tradidanças

Actuação do grupo Cantadeiras de Candal

As mulheres de Cabreiros e Candal na 3º mesa redonda "O Património Somos Nós"

Imagens

Clique nas imagens para as visualizar no seu tamanho original e na suas legendas para visualizar os detalhes dos respetivos registos.

Grupo de Cantares de Candal

Áudio musical

Clique nas imagens para reproduzir os trechos de áudio e nos seus títulos para visualizar os detalhes dos respetivos registos.

O gato rebéubéu

Descrição:

Registo efetuado na Aldeia de Candal em 5 de agosto de 2018.

Canto homorrítmico para coro feminino, a três vozes. Modo Jónio em Si.

As cantadeiras são:

Custódia Oliveira (CO)

Dorinda Quental (DQ)

Luísa Campos (LC)

Ana Martins (AM)

Emília da Silva (ES)

Marcolina da Silva (MS)

Designação das três vozes:

Voz mais grave: encher (CO, LC, AM)

Voz do meio: discanto(e) ou raso (LC)

Voz mais aguda: botar por cima (DQ e MS)

A voz "botar por cima" caminha sempre em quinta perfeita, o que implica que o 4º grau do modo Jónio é natural para as vozes "encher" e "discanto", e sustenido para a voz superior.

Podem considerar-se aqui duas hipóteses, qualquer uma delas resultante de imperativos da acomodação em tradição oral. O mesmo é dizer, não resultante de qualquer tipo de especulação teórica:

1 - a voz superior privilegia, por acomodação à voz mais grave, a consonância de 5ª perfeita, evitando a 5ª diminuta.

2 - a voz superior é portadora de uma certa autonomia, até pelo registo que a faz sobressair, e assume o 4º grau da escala como sensível do seu tom de repouso - o 5º grau. É, neste caso, o modo Jónio transposto para o 5º grau da escala.

Na opinião de quem fez o registo, a segunda hipótese tem mais probabilidade de ser correta, dentro do raciocínio que a seguir se apresenta

Para a sustentação da 1ª hipótese - a acomodação da afinação por quintas perfeitas, relativamente à voz mais grave, por parte da voz aguda:

- implica a evitação do contexto modal proposto até à entrada da voz aguda pelas vozes grave e média

- pressuporia uma estabilidade de afinação entre as vozes grave e aguda que não se verifica

A 2ª hipótese - a acomodação do 4º grau da escala à condição de sensível na voz aguda - exige menos esforço.

Ver notas na transcrição

http://anossamusica.web.ua.pt/anm/files/1547143109_O%20gato%20rebéubéu_Candal.pdf

Figuras:
Ana Martins

Aleluia

Periódicos

Clique nas imagens para visualizar os periódicos e nos seus títulos para visualizar os detalhes dos respetivos registos.

Candal - Festividades

Impresso musical

Clique nas imagens para visualizar os impressos musicais e nos seus títulos para visualizar os detalhes dos respetivos registos.

O gato rebéubéu

Descrição:

Canto homorrítmico para coro feminino, a três vozes. Modo Jónio em Si.

A voz "botar por cima" caminha sempre em quinta perfeita, o que implica que o 4º grau do modo Jónio é natural para as vozes "encher" e "discanto", e sustenido para a voz superior.

Podem considerar-se aqui duas hipóteses, qualquer uma delas resultante de imperativos da acomodação em tradição oral. O mesmo é dizer, não resultante de qualquer tipo de especulação teórica:

1 - a voz superior privilegia, por acomodação à voz mais grave, a consonância de 5ª perfeita, evitando a 5ª diminuta.

2 - a voz superior é portadora de uma certa autonomia, até pelo registo que a faz sobressair, e assume o 4º grau da escala como sensível do seu tom de repouso - o 5º grau. É, neste caso, o modo Jónio transposto para o 5º grau da escala.

Na opinião de quem fez o registo, a segunda hipótese tem mais probabilidade de ser correta, dentro do raciocínio que a seguir se apresenta

Para a sustentação da 1ª hipótese - a acomodação da afinação por quintas perfeitas, relativamente à voz mais grave, por parte da voz aguda:

- implica a evitação do contexto modal proposto até à entrada da voz aguda pelas vozes grave e média

- pressuporia uma estabilidade de afinação entre as vozes grave e aguda que não se verifica

A 2ª hipótese - a acomodação do 4º grau da escala à condição de sensível na voz aguda - exige menos esforço.

Áudio:

http://anossamusica.web.ua.pt/anm/files/1546979970_2_O%20gato%20rebéubéu.mp3

Venho de lá de cima da serra

Apoios