A Tuna Recreativa Penalvense (TRP) é um grupo musical que integra a Sociedade Recreativa Penalvense (SRP), fundada em 1937 e sediada em Penalva de Alva, no concelho de Oliveira do Hospital.
O primeiro período de atividade da TRP como grupo formalmente instituído iniciou-se em 1937, ano do estabelecimento da SRP. Em meados da década de 1950 surgiram dois grupos musicais constituídos por músicos da tuna, nomeadamente as orquestras-jazz Flor do Alva e Estrela de Alva. Segundo testemunhos de alguns ex-tunos, a emergência destas orquestras redundou em divergências internas que conduziram à dissidência de elementos da tuna e motivaram conflitos que se estenderam a outros planos da vida social local (entr. Casimiro Sancho 2016; entr. Norberto Pereira 2016). Neste contexto, a tuna acabaria por ser dissolvida em 1956. Apesar de nunca ter sido formalmente extinta, a TRP esteve inativa durante 26 anos. Em 1982 um grupo de ex-elementos da tuna tomou a iniciativa de reorganizar este grupo que, graças ao investimento da SRP na formação musical de crianças e jovens, se mantém em funcionamento até à atualidade.
A TRP é um grupo exclusivamente instrumental no qual predominam cordofones dedilhados como o bandolim, a bandola, o bandoloncelo, a guitarra clássica, a guitarra portuguesa e a viola baixo. A estes instrumentos acrescem o violino, o violoncelo, o contrabaixo e a flauta transversal. A atividade da tuna é pontuada por ensaios semanais e por apresentações públicas em eventos promovidos pela SRP e por outras entidades, nomeadamente autarquias, instituições particulares de solidariedade social, associações culturais e recreativas e outros grupos musicais, com os quais promove intercâmbios. Ao longo das últimas décadas a TRP atuou em várias localidades, com particular incidência nos distritos da região centro do paísarques. mente o Hospital. vense, uel Eliseu, tituiç. Em 2012, assinalando o seu 75º aniversário, editou o seu primeiro CD – Contrast(e)os. Em 2014, e em colaboração com outras instituições musicais concelhias, levou a palco um concerto de tributo a José Afonso, intitulado “Que a voz não te esmoreça”.
A TRP é atualmente [2017] constituída por 18 instrumentistas com idades compreendidas entre os 13 e os 51 anos. É, desde 2005, dirigida por Rui Marques.
Autor: Rui Marques