Postal enviado por Santos Pinto aos seus irmãos:

"O Quinteto Nacional de Sopro na noite do seu I Concerto na Emissora Nacional, em 20 de Janeiro de 1950"

Aos meus queridos irmãos com um abraço, José dos Santos Pinto"

(assinatura de Santos Pinto, Luis Boulton, Carlos Saraiva, Adácio Pestana e Ângelo Pestana)

Cedido à investigadora Ana Margarida Cardoso por Alda Santos Pinto

Fotografia (não datada) e biografia de José Pais de Almeida e Silva. 

Biografia de José Pais de Almeida e Silva: José Pais de Almeida e Silva nasceu em Vagos, vila do distrito de Aveiro, em 1900. Desde pequeno manifestou grande gosto pela música, interpretando com pouco mais de seis anos qualquer peça que lhe fosse pedida. A semelhante facto fez referência a imprensa local dessa época. Foi seu professor de rudimentos o regente da filarmónica da terra, Adelino Bolhão, que ainda vive com 94 anos. Mais tarde, frequentou a Universidade de Coimbra, onde se licenciou em Matemática e Ciências Físico-Químicas e no Instituto Superior Técnico em Engenharia Químico-Industrial. Foram seus professores de música, em harmonia e composição, Lucien Lambert, e em violino, Francisco Beneti. Quando estudante em Coimbra, foi regente do Orfeão e da Tuna Académica, com as quais fez várias excursões no País e no estrangeiro, merecendo sempre os melhores louvores da crítica e do público. O Prof. Almeida e Silva, actual director do Orfeão de Leiria, bem conhecido e apreciado pelo público radiofónico através das audições que a E. N. [Emissora Nacional] tem transmitido periodicamente, notabilizou-se também no campo da criação musical, escrevendo obras para piano, piano e violino, quarteto de cordas, orquestra, grupos orfeónicos (composições que em qualquer das suas modalidades apontadas fizeram já parte de programas de concerto). Escreveu ainda música para teatro, como duas operetas, e para as fantasias levadas a cabo no Coliseu dos Recreios 'O Fim do Mundo' e 'A última maravilha'".

Referência bibliográfica: S.a. 1952.

Programa dos "Jogos Florais", organizados pela Emissora Nacional em Leiria, em 1948. 

Programa da apresentação de "La Traviatta - Ópera em 3 actos (4 quadros) de Giuseppe Verdi". A apresentação decorreu na Covilhã, no dia 18 de Maio de 1957, e foi organizada pelo Orfeão da Covilhã e patrocinada pela Câmara Municipal da Covilhã, a Emissora Nacional, a Juventude Musical Portuguesa e o Teatro Nacional de S. Carlos. O espetáculo incluiu a Orquestra de Concerto da Emissora Nacional, sob a direção de Frederico de Freitas e elementos do Coro do Teatro Nacional de S. Carlos, dirigidos por Mário Pallegrinni. 

Cartaz da apresentação de "La Traviatta - Ópera em 3 actos (4 quadros) de Giuseppe Verdi". A apresentação decorreu no Teatro-Cine da Covilhã, no dia 18 de Maio de 1957, e foi organizada pelo Orfeão da Covilhã e patrocinada pela Câmara Municipal da Covilhã, a Emissora Nacional, a Juventude Musical Portuguesa e o Teatro Nacional de S. Carlos. O espetáculo incluiu a Orquestra de Concerto da Emissora Nacional, sob a direção de Frederico de Freitas e elementos do Coro do Teatro Nacional de S. Carlos, dirigidos por Mário Pallegrinni e Carlo Pasqualli. 

Programa de Espectáculo de Gala do Orfeão da Covilhã retransmitido pela Emissora Nacional. O evento foi realizado no Cine-Teatro da Covilhã no dia 17 de Fevereiro de 1950. 

Programa de Concerto do Orfeão da Covilhã, com gravação para a Emissora Nacional. O evento realizou-se no Teatro-Cine da Covilhã, no dia 17 de Maio de 1949. 

Programa de Concerto pela Sociedade Coral de Lisboa, com a participação da Orquestra Sinfónica Nacional, dirigidos por Frederico de Freitas. O concerto foi realizado no Teatro Rivoli no dia 5 de Abril de 1944. Na primeira parte foram interpretados fragmentos da oratória “Messias”, de Haendel. Foram solistas os cantores Ana Bierman (soprano), Fernanda Coelho (contralto) e Raúl Santos (tenor). Na segunda parte foi apresentada a obra “Missa Solene” (para 4 vozes solistas, coro e orquestra), de Frederico de Freitas. Foram solistas os cantores Ana Bierman (soprano), Maria Luíza V. Lisboa (mezzo-soprano), Raúl Santos (tenor) e Silva Santos (baixo).

A oratória “Messias”, de G. F. Haendel, foi apresentada em versão portuguesa do Prof. Manuel de Oliveira. O programa contém notas sobre as obras apresentadas, da autoria de J. B. Blanc de Portugal. Contém ainda uma lista dos membros constituintes da Sociedade Coral de Lisboa e uma breve biografia da Sociedade Coral de Lisboa: “Foi no Ano Áureo de 1940 que a Sociedade Coral de Lisboa se apresentou ao público, interpretando, por incumbência da Comissão Executiva das festas do Duplo Centenário, no Acto Solene de Sagres, a ‘Missa Solene’ de Frederico de Freitas, depois repetida na Festa Missionária realizada na Secção Colonial da Exposição do Mundo Português.

Nos serões Medieval e Manuelino, realizados em espectáculos de gala no Teatro D. Maria II, foram ainda elementos da Sociedade Coral de Lisboa que interpretaram a parte vocal dos respectivos programas. A Sociedade Coral de Lisboa foi fundada pelo Maestro Frederico de Freitas. Os trabalhos preliminares de organização devem-se a êle e a uma comissão composta das Ex. Mas Sr.as D. Elisa de Sousa Pedroso, D. Laura Wake Marques, D. Ana Bierman de Brito Aranha e D. Consuelo Fernandez de Freitas. Em 1941, no Teatro Nacional de S. Carlos, apresentou-se a Sociedade Coral de Lisboa pela primeira vez oficialmente, em 3 concêrtos, com a ‘Magnificat’, de J. S. Bach e a ‘Missa Solene’ de Frederico de Freitas.

Desde então a Sociedade Coral de Lisboa, dirigida artisticamente pelo maestro Frederico de Freitas, apresentou em primeira audição integral ‘Elias’ de Mendelssohn, o ‘Stabat Mater’ de Pergolesi, ‘O Dilúvio’ de Saint-Saens, e fragmentos da ‘Oratória do Natal’ de Bach.

É justo assinalar, nesta pequena resenha em que sucintamente se foca a vida da Sociedade Coral de Lisboa, o apoio que desde o início tem recebido da Emissora Nacional”.

Programa de Concerto pela Sociedade Coral de Lisboa, com a colaboração da Orquestra Sinfónica Nacional, dirigidos por Frederico de Freitas. O concerto foi realizado no Teatro Nacional de S. Carlos no dia 22 de Maio de 1947. Foram apresentadas as obras “Requiem”, de G. Fauré (com os solistas Violante Montanha e José Lisboa) e a cantata “As sete palavras de Nossa Senhora” composta por Frederico de Freitas sobre texto poético do P. Moreira das Neves (com a solista Ana Bierman de Brito Aranha).

O programa contém o texto poético da cantata “As sete palavras de Nossa Senhora”, da autoria do Pe. Moreira das Neves. Contém ainda uma lista dos membros constituintes da Sociedade Coral de Lisboa e uma breve biografia da Sociedade Coral de Lisboa:

“Foi no Ano Áureo de 1940 que a Sociedade Coral de Lisboa se apresentou ao público, interpretando, por incumbência da Comissão Executiva das festas do Duplo Centenário, no Acto Solene de Sagres, a ‘Missa Solene’ de Frederico de Freitas, depois repetida na Festa Missionária realizada na Secção Colonial da Exposição do Mundo Português.

Nos serões Medieval e Manuelino, realizados em espectáculos de gala no Teatro D. Maria II, foram ainda elementos da Sociedade Coral de Lisboa que interpretaram a parte vocal dos respectivos programas.

A Sociedade Coral de Lisboa foi fundada pelo Maestro Frederico de Freitas. Os trabalhos preliminares de organização devem-se a êle e a uma comissão composta das Ex. Mas Sr.as D. Elisa de Sousa Pedroso, D. Laura Wake Marques, D. Ana Bierman de Brito Aranha e D. Consuelo Fernandez de Freitas. Em 1941, no Teatro Nacional de S. Carlos, apresentou-se a Sociedade Coral de Lisboa pela primeira vez oficialmente, em 3 concêrtos, com a ‘Magnificat’, de J. S. Bach e a ‘Missa Solene’ de Frederico de Freitas.

Desde então a Sociedade Coral de Lisboa, dirigida artisticamente pelo maestro Frederico de Freitas, apresentou em Lisboa e Porto, em primeira audição integral, o ‘Elias’ de Mendelssohn, o ‘Stabat Mater’ de Pergolesi, ‘O Dilúvio’ de Saint-Saens, fragmentos da ‘Oratória do Natal’ de Bach, o ‘Messias’ de Handel, ‘Invocação dos Lusíadas’ de Viana da Mota, ‘Canto do Advento’ de Schuman, ‘Nona Sinfonia’ de Beethoven, e agora, o ‘Requiem’ de Fauré.

É justo assinalar, nesta pequena resenha em que sucintamente se foca a vida da Sociedade Coral de Lisboa, o apoio que desde o início tem recebido da Emissora Nacional”.

Programa de Concerto pela Sociedade Coral de Lisboa, com a colaboração da Orquestra Sinfónica Nacional, sob a direção do maestro Frederico de Freitas. O concerto foi realizado no Teatro Nacional de S. Carlos no dia 23 de Março de 1945.

Na primeira parte do concerto foram interpretadas duas obras de L. V. Beethoven: a abertura de ‘Prometheus’ e o ‘Concerto para violino e orquestra em Ré, Op. 61’. Foi solista nestas obras o violinista Silva Pereira. Na segunda parte foi apresentada a ‘9º Sinfonia Op. 125 em Ré menor’, de L. V. Beethoven, com os seguintes solistas: Julieta Silva Santos, Fernanda Coelho, Loureiro Diniz e José Eurico Lisboa. Segundo o programa, os coros foram ensaiados pelo Prof. Jaime da Silva.

O documento contém notas sobre o programa, da autoria de José Blanc de Portugal. Contém ainda uma lista dos membros constituintes da Sociedade Coral de Lisboa e uma breve biografia da Sociedade Coral de Lisboa:

“Foi no Ano Áureo de 1940 que a Sociedade Coral de Lisboa se apresentou ao público, interpretando, por incumbência da Comissão Executiva das festas do Duplo Centenário, no Acto Solene de Sagres, a ‘Missa Solene’ de Frederico de Freitas, depois repetida na Festa Missionária realizada na Secção Colonial da Exposição do Mundo Português.

Nos serões Medieval e Manuelino, realizados em espectáculos de gala no Teatro D. Maria II, foram ainda elementos da Sociedade Coral de Lisboa que interpretaram a parte vocal dos respectivos programas.

A Sociedade Coral de Lisboa foi fundada pelo Maestro Frederico de Freitas. Os trabalhos preliminares de organização devem-se a êle e a uma comissão composta das Ex.mas Sr. as D. Elisa de Sousa Pedroso, D. Laura Wake Marques, D. Ana Bierman de Brito Aranha e D. Consuelo Fernandez de Freitas. Em 1941, no Teatro Nacional de S. Carlos, apresentou-se a Sociedade Coral de Lisboa pela primeira vez oficialmente, em 3 concêrtos, com a ‘Magnificat’, de J. S. Bach e a ‘Missa Solene’ de Frederico de Freitas.

Desde então a Sociedade Coral de Lisboa, dirigida artisticamente pelo maestro Frederico de Freitas, apresentou, em Lisboa e no Pôrto, em primeira audição integral o ‘Elias’ de Mendelssohn, o ‘Stabat Mater’ de Pergolesi, ‘O Dilúvio’ de Saint-Saens, fragmentos da ‘Oratória do Natal’ de Bach, o ‘Messias’ de Handel, e ‘Adeste Fidelis’, atribuído a D. João IV, harmonizado por Frederico de Freitas.

É justo assinalar, nesta pequena resenha em que sucintamente se foca a vida da Sociedade Coral de Lisboa, o apoio que desde o início tem recebido da Emissora Nacional”.

Programa de Concerto pela Sociedade Coral de Lisboa, com a colaboração da Orquestra Sinfónica Nacional [Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional], sob a direção do maestro Frederico de Freitas. O concerto, promovido pela Associação Humanitária Cruz Branca, foi realizado no Teatro Nacional de S. Carlos no dia 7 de Junho de 1941. Na primeira parte do concerto foi interpretada a obra “Magnificat” (Cantata para 5 vozes solistas, coro e orquestra), do compositor J. S. Bach. Foram solistas os seguintes cantores: Ana Bierman (soprano), Stella Tavares (mezzo-soprano), Fernanda Coelho (contralto), Raúl Santos (tenor) e Silva Santos (baixo). Na segunda parte do concerto foi apresentada a obra “Missa Solene” (para quatro vozes solistas, coro e orquestra) de Frederico de Freitas. Foram solistas os seguintes cantores: Ana Bierman (soprano), Stella Tavares (mezzo-soprano), Raúl Santos (tenor) e Silva Santos (baixo). Os coros desta obra foram ensaiados pelo prof. Manuel de Oliveira.

Associação Humanitária Cruz Branca: “Festa organizada por uma Comissão de Senhoras da alta sociedade em homenagem aos Soldados da Paz”. Notas sem autor sobre as obras. Notas sobre a Associação Cruz Branca: Comissões de honra, organizadora e executiva. Críticas em publicações periódicas sobre os concertos de 8 e 9 de Abril com a autoria de Luís de Freitas Branco (O século) e Ruy Coelho (Diário de Notícias).

Programa de Concerto pela Sociedade Coral de Lisboa, com a colaboração da Orquestra Sinfónica Nacional [Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional], sob a direção do maestro Frederico de Freitas. O concerto, “em benefício das vítimas do ciclone”, foi realizado no Teatro Nacional de S. Carlos nos dias 8 e 9 de Abril de 1941. Na primeira parte do concerto foi interpretada a obra “Magnificat” (Cantata para 5 vozes solistas, coro e orquestra), do compositor J. S. Bach. Foram solistas os seguintes cantores: Ana Bierman (soprano), Stella Tavares (meio-soprano), Fernanda Coelho (contralto), Raúl Santos (tenor) e Silva Santos (baixo). Na segunda parte do concerto foi apresentada a obra “Missa Solene” (para quatro vozes solistas, coro e orquestra) de Frederico de Freitas. Foram solistas os seguintes cantores: Ana Biermann (soprano), Stella Tavares (meio-soprano), Raúl Santos (tenor) e Silva Santos (baixo). Colaboraram também nesta obra Regina Cascais (piano), António Melo (órgão) e Eusébio Carvalho (clarinete solo). Os coros desta obra foram ensaiados pelo Prof. Manuel de Oliveira.

Inscrição na primeira página: “Apresentação da Sociedade Coral de Lisboa – dirigida pelo Maestro Frederico de Freitas e patrocinada pela Emissora Nacional - em benefício das vítimas do ciclone”

Programa da "Primeira apresentação pública em Lisboa das Pequenas Cantoras do Postigo do Sol - Coral de Câmara - sob a direcção do Maestro Vergílio Pereira. O evento ("a favor dos pobres protegidos pelo Governo Civil de Lisboa") foi realizado no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, no dia 9 de Dezembro de 1949, e contou com o patrocínio da Juventude Musical Portuguesa. 

Historial do coro "Pequenas Cantoras do Postigo do Sol" (página 4 do programa): 

"Este Coro, constituído por educandas do Recolhimento do Postigo do Sol, da cidade do Porto, foi organizado na Primavera de 1941 pelo Maestro Vergílio Pereira, seu director musical.

A designação de Coral de Câmara, que adopta, não é título procurado para efeitos publicitários, mas o que de direito lhe corresponde em vista da sua metódica e persistente preparação técnica. 

Mercê das suas possibilidades artísticas, encontram-se as 'Pequenas Cantoras' aptas a executar tanto as obras dos nossos cancioneiros como as de polifonia ou de autores clássicos, românticos e modernos. Mais de cinquenta números, com textos em seis idiomas diferentes, formam actualmente o seu repertório.

Nestes oito anos de actividade, os seus recitais contam-se por dezenas, de norte a sul do país. Colaboradoras da Emissora Nacional, têm sido ouvidas em Portugal e no Estrangeiro. Não admira, pois, o convite que lhes veio da América do Sul para ali irem realizar uma série de concertos na presente temporada. 

No curriculum vitae deste Coral de Câmara importa salientar, ainda, não só os concertos dados nas cidades de Santarém e Aveiro, patrocinados pelo Círculo de Cultura Musical, mas também duas audições de especial significado: - a primeira, no encerramento do penúltimo 'Maio Florido', no Coliseu do Porto, e a segunda, em Lisboa, no Palácio Foz, no concerto de homenagem a Sua Ex.cia o Ministro das Obras Públicas de Espanha, ambas a convite do Secretariado Nacional de Informação. Desta última apresentação, guardam elas, no seu Album de Impressões, palavras desvanecedoras de Frederico de Freitas, Ruy Coelho, Mário de Sampayo Ribeiro, J. de Freitas Branco, e de outros artistas e intelectuais que as ouviram. Foi nessa ocasião que, a convite da Lisboa Filme, trabalharam nos Estúdios do Lumiar, com vista a um documentário. 

Num dos seus últimos concertos, que teve lugar no Teatro S. João, na cidade do Porto, o prodigioso maestro Pierino Gamba, tendo ouvido as 'Pequenas Cantoras' numa audição de carácter íntimo, quis manifestar-lhes publicamente a sua admiração e apreço, colaborando nele como pianista, o que constitui um dos títulos de honra das Pequenas Cantoras do Postigo do Sol". 

Cartaz de "Grandioso espectáculo de Variedades, a favor da 'Casa da Criança de Pombal', com os consagrados artistas da Emissora Nacional: Luís Piçarra, Mimi Muñoz, Fernanda Alves, Maria Palmira, maestro Fausto Neves, locutor Hernani".

O evento, organizado pela Associação Desportiva de Pombal, foi realizado no Teatro-Cine de Pombal no dia 11 de Abril de 1955. 

56º Concerto SONATA decorrido a 29 de maio de 1950 na Sociedade Nacional de Belas Artes. Neste concerto foram solistas: Eduardo Simões (piano); Maria Alice Vieira de Almeida (canto) e Fernando Lopes Graça (piano); Dinorah de Oliveira (piano) e o Quinteto Nacional de Sopro (Boulton, Santos Pinto, Carlos Saraiva, Adácio e Ângelo Pestana)

Programa do 82º Concerto SONATA, decorrido no dia 3 de julho de 1959, na Sociedade Nacional de Belas Artes. Solistas:

Maria Graça Amado da Cunha (Panufnik e Lopes Graça); Lídia de Carvalho e Maria Helena Matos Silva (Webern e Profokiev) e o Quarteto do Quinteto Nacional de Sopro (Luis Boulton, Santos Pinto, Carlos Saraiva e João Mateus) a tocar Sonata a Quatro de Malipiero.

II Exposição de Artes Plásticas - Concertos de Música Contemporânea - 24 e 31 de dezembro de 1961; 7, 14 e 18 de janeiro de 1962 - sala de exposições da FIL; Fundação Calouste Gulbenkian

Caixa 32 do Espólio Ivo Cruz, BNP

Concerto Comemorativo dos 25 anos da Orquestra Filarmónica de Lisboa, realizado no Teatro Nacional de São Carlos, no dia 18 de dezembro de 1960. Intérpretes: "Quinteto da Orquestra Filarmónica de Lisboa" com Tiago Velez (fl), Santos Pinto (ob), Marcos Romão (cl), Pierre Salzmann (fg) e Edmond Vignarelli (tp).

p. 38-43 da caixa 32 do espólio Ivo Cruz, na BNP

30º Concerto da Sociedade Internacional de Música no dia 19 de junho de 1949, tendo como solistas: Maria Teresa Pimenta (piano) e o Quinteto Nacional de Sopro (Luiz Bouton, José dos Santos Pinto, Carlos Saraiva, Amadiz de Almeida e Ângelo Pestana)

Concerto no British Institute no dia 14 de outubro de 1953, tendo como solistas: Quinteto Nacional de Sopro, Luis Boulton (flauta) e Maria Beatriz Santos (piano)

Concerto de Música Sacra de Natal a 23 Dez 1949 na Igreja Lusitana Evangélica de São Paulo tendo como convidado o Quinteto Nacional de Sopro

Quinteto Nacional de Sopro dá concerto para artistas plásticos no pavilhão B em Belém, em 24 de abril de 1950.

II Exposição de Artes Plásticas - Concertos de Música Contemporânea - 

Domingo, 24 de Dezembro de 1961: Cantos Tradicionais Portugueses de Fernando Lopes Graça, Coro da Academia de Amadores de Música (indicação de todos os etnógrafos/folcloristas/coletores responsáveis pelas recolhas: Fernando Lopes Graça, César das Neves, Pe Bernardo do Nascimento, Vergílio Pereira, Kurt Schindel, Pe Abel Pires, António Marvão, Pe Sousa Penalva, J. Lopes Dias, Rufino da Silva, Francisco Serrano, Gonçalo Sampaio)

Domingo, 31 de Dezembro: Helena Sa e Costa, Francisco Loureiro Dinis, José Carlos Picoto, Madalena Andersen, Luis Boulton, Vitor Macedo Pinto, Julio Campos e Antonio Gomes, Maria Cristina Castro, Maria Elvira de Freitas, Rafael Couto, interpretando obras de Frederico de Freitas, Vitor Macedo Pinto, Pe Manuel Faria, Jorge Croner de Vasconcelos

Domingo, 7 de Janeiro: Ivo Cruz (Angeles Presutto da Gama), Ruy Coelho (Lidia de Carvalho, João Nogueira, Alberto Nunes e Almeida, Filipe Loriente e Celso de Carvalho), Ruy Coelho (Regina Casais, Lidia de Carvalho e Filipe Loriente), Ruy Coelho (Natália Viana, Regina Casais), Maria de Lourdes Martins (Natalia Viana); Luis Filipe Pires (Lidia de Carvalho, Joao Nogueira, Alberto Nunes, Filipe Loriente)

Domingo, 14 de Janeiro: Alvaro Cassuto (Sexteto para Cordas), Jorge Pexinho (Quarteto de Cordas), Claudio Carneiro (Campos Coelho, Varella Cid), Claudio Carneiro (quarteto de cordas)

Quinta-feira, 18 Janeiro: Armando José Fernandes (por Nella Maissa, Academia de Instrumentistas de Câmara), Filipe de Sousa (Germana de Medeiros e Academia de Instrumentistas de Câmara e Quinteto Nacional de Sopro), Joly Braga Santos (Academia de Instrumentistas de Câmara)

Concerto dado pela Orquestra Filarmónica de Lisboa, no Pavilhão dos Desportos, no dia 17 de Outubro de 1962. Conjunto de concertos oferecidos pela Câmara Municipal de Lisboa à população, com parceria com a OFL, dirigida por Ivo Cruz. Neste concerto, a composição do quinteto foi José Tiago Velez (na flauta), José dos Santos Pinto (oboé), Marcos Romão (clarinete), Pierre Salzmann (fagote) e Adácio Pestana (trompa).

A constituição do grupo foi variando ao longo do tempo, assim como as entidades/iniciativas para as quais tocavam (Orquestra Filarmónica de Lisboa, Emissora Nacional, GNR, Pró-Arte, SONATA). Neste concerto, aparece Marcos Romão em vez de Carlos Saraiva no clarinete e Pierre Salzmann, fagotista suiço contratado após a ida de Ângelo Pestana para o Brasil. Aparece também José Velez (flautista da GNR e OFL) em vez de Luis Boulton, que terá atuado mais na Orquestra Sinfónica Nacional (da Emissora Nacional).

Postal dirigido pela direção do Orfeão de Leiria à Comissão Municipal de Turismo de Leiria, informando da audição do Orfeão na Emissora Nacional. 

Carta do Orfeão da Covilhã aos orfeonistas, informando da alteração das férias do Coro. 

Recorte do jornal “Novidades” de 11 de Novembro de 1969. A notícia informa sobre a saída de Gunther Arglebe da direcção artística do Orfeão Universitário do Porto e anuncia um período para a apresentação de candidaturas ao cargo.

Transcrição da notícia: “O Orfeão Universitário do Porto, Organismo Académico de mais altas tradições na Universidade Portuguesa, muito deve a figuras inesquecíveis dos seus Dirigentes Artísticos, como Futuro Barroso, Clemente Ramos, Fernando Moutinho e Afonso Valentim. O interesse e dedicação demonstrados por todos os seus regentes, fizeram do O.U.P. um Organismo com projecção nacional e internacional, e a demonstrá-lo estão as inúmeras distinções com que foi galardoado, durante mais de cinquenta anos de actividade.

A partir de 1968, ano em que sob a sábia direcção do maestro Gunther Arglebe, o Orfeão conheceu grandes êxitos, talvez os maiores da sua já brilhante história, conseguidos à custa de um intenso labor e brio profissional sempre demonstrado pelo nosso maestro.

A nomeação para o cargo de maestro subdirector da Orquestra Sinfónica do Porto, bem como as gravações com a Orquestra da Emissora Nacional, impedem o maestro Gunther Arglebe de continuar o trabalho francamente notório que tem desenvolvido durante estes dois anos.

A direcção do Orfeão Universitário do Porto tem dedicado a maior atenção ao problema da nomeação do novo maestro, tentando assim assegurar uma continuidade no nível artístico do Grupo Coral.

Os candidatos interessados em preencher tão honroso lugar, devem apresentar a sua candidatura ao magnífico reitor da Universidade do Porto, ou directamente na sede do O.U.P., na Rua Prof. Vicente José de Carvalho à Faculdade de Letras, até ao próximo dia 15 de Novembro”.

Recorte do jornal “Comércio do Porto” de 7 de Novembro de 1969. A notícia informa sobre a saída de Gunther Arglebe da direcção artística do Orfeão Universitário do Porto e anuncia um período para a apresentação de candidaturas ao cargo.

Transcrição da notícia: “O Orfeão Universitário do Porto, organismo académico de mais altas tradições na Universidade portuguesa, muito deve a figuras inesquecíveis dos seus dirigentes artísticos, como Futuro Barroso, Clemente Ramos, Fernando Moutinho e Afonso Valentim. O interesse e dedicação demonstrados por todos os seus regentes, fizeram do O.U.P. um Organismo com projecção nacional e internacional, e, a demonstrá-lo, estão as inúmeras distinções com que foi galardoado, durante mais de cinquenta anos de actividade.

A partir de 1968, ano em que sob a direcção do maestro Gunther Arglebe, o Orfeão conheceu grandes êxitos, talvez os maiores da sua já brilhante história, conseguidos à custa de um intenso labor e brio profissional sempre demonstrado pelo nosso maestro.

A nomeação para o cargo de maestro sub-director da Orquestra Sinfónica do Porto, bem como as gravações com a Orquestra da Emissora Nacional, impedem o maestro Gunther de continuar o trabalho francamente notório que tem desenvolvido durante estes dois anos.

A direcção do Orfeão Universitário do Porto tem dedicado a maior atenção ao problema da nomeação do novo maestro, tentando assim assegurar uma continuidade no nível artístico do Grupo Coral”.

Crítica ao 56º Concerto SONATA, datada de 2 de junho de 1950 no Diário de Lisboa, assinada por Francine de Benoit.

56º Concerto SONATA decorrido a 29 de maio de 1950 na Sociedade Nacional de Belas Artes. Neste concerto foram solistas: Eduardo Simões (piano); Maria Alice Vieira de Almeida (canto) e Fernando Lopes Graça (piano); Dinorah de Oliveira (piano) e o Quinteto Nacional de Sopro (Boulton, Santos Pinto, Carlos Saraiva, Adácio e Ângelo Pestana)

Academia de Amadores de Música, Concertos SONATA

Crítica ao 56º Concerto SONATA, datada de 30 de Maio de 1950 do Jornal Diário de Notícias, assinada por R.C.

56º Concerto SONATA decorrido a 29 de maio de 1950 na Sociedade Nacional de Belas Artes. Neste concerto foram solistas: Eduardo Simões (piano); Maria Alice Vieira de Almeida (canto) e Fernando Lopes Graça (piano); Dinorah de Oliveira (piano) e o Quinteto Nacional de Sopro (Boulton, Santos Pinto, Carlos Saraiva, Adácio e Ângelo Pestana)

Academia de Amadores de Música

Critica ao 56º Concerto SONATA, datada de 31 de maio de 1950, da autoria de J. (?)

56º Concerto SONATA decorrido a 29 de maio de 1950 na Sociedade Nacional de Belas Artes. Neste concerto foram solistas: Eduardo Simões (piano); Maria Alice Vieira de Almeida (canto) e Fernando Lopes Graça (piano); Dinorah de Oliveira (piano) e o Quinteto Nacional de Sopro (Boulton, Santos Pinto, Carlos Saraiva, Adácio e Ângelo Pestana)

Academia de Amadores de Música

Crítica ao 57º Concerto pelo Diário da Manhã, data de 22 de novembro de 1950 e da autoria de J.P.

Academia de Amadores de Música

Crítica ao 57º Concerto Sonata, do Jornal O Século, datada de 20 de novembro de 1950, da autoria de J.F.B, provavelmente João de Freitas Branco

Academia de Amadores de Música

Crítica ao 57º Concerto SONATA, do Jornal Vértice de Coimbra, datada de Dezembro de 1950 e sem assinatura.

Academia de Amadores de Música

Crítica ao 57º Concerto Sonata, do Diário de Notícias, datada de 22 de novembro de 1950, assinada por R.C. (Ruy Coelho ?)

Academia de Amadores de Música

Crítica ao 82º Concerto Sonata, do Diário de Notícias, datada de 7 de julho de 1959, sem autoria

Programa do 82º Concerto SONATA, decorrido no dia 3 de julho de 1959, na Sociedade Nacional de Belas Artes. Solistas:

Maria Graça Amado da Cunha (Panufnik e Lopes Graça); Lídia de Carvalho e Maria Helena Matos Silva (Webern e Profokiev) e o Quarteto do Quinteto Nacional de Sopro (Luis Boulton, Santos Pinto, Carlos Saraiva e João Mateus) a tocar Sonata a Quatro de Malipiero.

Academia de Amadores de Música

Critica ao 82º Concerto SONATA, do Diário de Notícias, datada de 5 de julho de 1959, da autoria de A.N. (?)

Programa do 82º Concerto SONATA, decorrido no dia 3 de julho de 1959, na Sociedade Nacional de Belas Artes. Solistas:

Maria Graça Amado da Cunha (Panufnik e Lopes Graça); Lídia de Carvalho e Maria Helena Matos Silva (Webern e Profokiev) e o Quarteto do Quinteto Nacional de Sopro (Luis Boulton, Santos Pinto, Carlos Saraiva e João Mateus) a tocar Sonata a Quatro de Malipiero.

Academia de Amadores de Música

Crítica ao 82º Concerto Sonata, no Jornal do Comércio, datada de 11 de julho de 1959, sem autoria visivel

Programa do 82º Concerto SONATA, decorrido no dia 3 de julho de 1959, na Sociedade Nacional de Belas Artes. Solistas:

Maria Graça Amado da Cunha (Panufnik e Lopes Graça); Lídia de Carvalho e Maria Helena Matos Silva (Webern e Profokiev) e o Quarteto do Quinteto Nacional de Sopro (Luis Boulton, Santos Pinto, Carlos Saraiva e João Mateus) a tocar Sonata a Quatro de Malipiero.

Academia de Amadores de Música

Crítica ao 82º concerto Sonata, do Jornal O Século, datada de 2 e 3 de julho de 1959, sem autoria

Programa do 82º Concerto SONATA, decorrido no dia 3 de julho de 1959, na Sociedade Nacional de Belas Artes. Solistas:

Maria Graça Amado da Cunha (Panufnik e Lopes Graça); Lídia de Carvalho e Maria Helena Matos Silva (Webern e Profokiev) e o Quarteto do Quinteto Nacional de Sopro (Luis Boulton, Santos Pinto, Carlos Saraiva e João Mateus) a tocar Sonata a Quatro de Malipiero.

Academia de Amadores de Música

Critica ao 82º Concerto Sonata, no Diário de Lisboa, com data impercetível e autoria de J.M.P. (?)

Programa do 82º Concerto SONATA, decorrido no dia 3 de julho de 1959, na Sociedade Nacional de Belas Artes. Solistas:

Maria Graça Amado da Cunha (Panufnik e Lopes Graça); Lídia de Carvalho e Maria Helena Matos Silva (Webern e Profokiev) e o Quarteto do Quinteto Nacional de Sopro (Luis Boulton, Santos Pinto, Carlos Saraiva e João Mateus) a tocar Sonata a Quatro de Malipiero.

Academia de Amadores de Música

Critica ao 82º Concerto Sonata, da Gazeta Musical e de Todas as Artes, sem data e da autoria de J.J.C. (João José Cochofel)

Programa do 82º Concerto SONATA, decorrido no dia 3 de julho de 1959, na Sociedade Nacional de Belas Artes. Solistas:

Maria Graça Amado da Cunha (Panufnik e Lopes Graça); Lídia de Carvalho e Maria Helena Matos Silva (Webern e Profokiev) e o Quarteto do Quinteto Nacional de Sopro (Luis Boulton, Santos Pinto, Carlos Saraiva e João Mateus) a tocar Sonata a Quatro de Malipiero.

Margarida Cardoso

Notícia proveniente do Jornal Noticias da Beira de 1952 (Mangualde), datado de 25 de setembro de 1952,que elogia os Serões para Trabalhadores levados a cabo pela Emissora Nacional, com a participação da Orquestra Típica da Emissora Nacional. Iniciativa levada a cabo pelo "musicógrafo e folclorista" Belo Marques. 

A notícia salienta a inacessibilidade de muitas pessoas à música, ao ouvir "um Chopin", "um Beethoven". E por isso, elogia a iniciativa da Emissora Nacional na organização dos Serões para Trabalhadores, dirigida de forma "proficiente" pelo "musicógrafo e folclorista Belo Marques", e que reúne artistas talentosos como Dias Pombo ou Tavares Belo.

Jornal Notícias da Beira, Paróquia de Mangualde.

Notícia publicada na edição de 20 de dezembro de 1939 do jornal O Despertar. Transcrição: Tem estado nesta cidade, tendo-nos apresentado os seus cumprimentos, que agradecemos, o sr. Armando Leça, da Emissora Nacional, de Lisboa, que vem acompanhar a brigada técnica encarregada da gravação em discos das canções e fados de Coimbra, para serem distribuidas por todas as emissoras do mundo, por ocasião da celebração dos duplos Centenários. Para esse efeito, exibiu-se anteontem á noite no pático do Grémio Operário o "Rancho de Coimbra", que se fez ouvir, com geral agrado, nas tradicionais canções populares de ha 50 anos, entre as quais a "A Noite Serena". Referência: s.a. 1939. "As Canções Populares". O Despertar - Bi-semanário republicano independente, ano XXIII, n.º 2315: 4.

Notícia publicada na edição de 19 de dezembro de 1939 do jornal Diário de Coimbra. Transcrição: Encontra-se nesta cidade o sr. dr. Armando Leça, que está percorrendo o país acompanhado duma brigada técnica a-fim-de recolher, em discos, terchos da música popular portuguesa. Ontem realizou-se a gravação das canções tradicionalistas de Coimbra — "O Vira", "A Farrapeira", "O Estalado", "O Cavaco do Rio" e outras seleccionadas pelo professor Armando Leça, que foram executadas pelo "Rancho de Coimbra", com as respectivas contra-danças mandadas por "Calmeirão", o conhecido "az" das danças populares desta região. O sr. dr. Armando Leça, que aqui é auxiliado pela Comissão Municipal do Turismo, já fez a recolha e gravação das canções do Algarve e Alentejo, procedendo agora à recolha das do centro do país. Seguirá depois para as províncias do norte até Trás-os-Montes. Esta obra seleccionada do nosso cancioneiro popular, faz parte do programa oficial das comemorações do duplo centenário, tendo merecido o mais dedicado interêsse da Comissão Executiva, que está empenhada em lançar os fundamentos duma grande discoteca nacional. Ao sr. dr. Armando Leça, que esteve na nossa redacção, agradecemos a gentileza da sua visita. Referência: s.a. 1940. "Dr. Armando Leça - O folclore coimbrão e o duplo-centenário". Diário de Coimbra, ano X, n.º 3151: 1.

Notícia publicada na edição de 17 de abril de 1940 do jornal O Despertar. Transcrição: Veio novamente a esta cidade a brigada técnica da Emissora Nacional, a fim de gravar novos discos de canções da nossa terra, que para tal fim foram exibidas pelo popular e simpatico Rancho de Coimbra. Para o mesmo efeito a brigada percorrerá varias povoações do nosso distrito, onde o folclore regional se exibe com elevada cultura. Referência: s.a. 1940. "Emissora Nacional". O Despertar - Bi-semanário republicano independente, ano XXIV, n.º 2346: 4.

Notícia publicada na edição de 19 de dezembro de 1939 do jornal Gazeta de Coimbra. Transcrição: Chegou a Coimbra a brigada da Emissora Nacional, dirigida pelo sr. dr. Armando Leça, que vem dirigir os trabalhos de gravação em discos, das canções do Rancho de Coimbra, que a Comissão dos Centenários distribuirá por todas as emissoras do Mundo, quando das comemorações centenárias. O sr. dr. Armando Leça deu-nos o prazer dos seus cumprimentos, gentilesa que muito agradecemos. Referência: s.a. 1939. "Folclore regional". Gazeta de Coimbra, ano 29.º, n.º 4031:5.

Vinheta nº 1007 do Prontuário da Canção Popular Portuguesa. 

Biografia de Rebelo Bonito: Porfírio Augusto Rebelo Bonito (n. Concieiro, Santa Marta de Penaguião, 25 de Fevereiro de 1896; m. Porto 11 de Março de 1969). Com formação musical clássica e prática de regência coral, Bonito foi autor dos primeiros estudos sistemáticos de musicologia comparada em Portugal, tendo ocupado um lugar de destaque no movimento orfeónico que se configurou na cidade do Porto, na qualidade de orfeonista, regente coral e estudioso. Depois de concluir o curso do liceu de Vila Real diplomou-se, em 1917, em engenharia no Instituto Industrial e Comercial do Porto, ingressando, de seguida, no quadro técnico das Obras Públicas do Estado Português. Iniciou a sua aprendizagem musical em Vila Real, com o Tenente Chefe de Banda António Romano, continuada depois de 1917, no Porto, na classe da professora Alexandrina Castagnoli de Brito, com quem teve aulas de canto lírico. Foi sub-regente do Orfeão Académico do Porto*, entre 1916 e 1917 e em 1952, fundou o Coro Etnográfico Neves e Melo*, grupo que se extinguiria logo de seguida. Em 1947 ingressou na Comissão de Etnografia e História do Douro Litoral como membro efetivo, passando a dedicar-se ao estudo comparado de música de matriz rural do qual resultaram várias publicações. Dedicou-se ao estudo comparativo da música da tradição oral peninsular, do qual resultaram várias publicações. Bonito desenvolveu sobretudo estudos de ‘laboratório’, a partir de documentos coligidos por terceiros, embora também seja autor de transcrições musicais, sobretudo de pregões. Ao longo de mais de dez anos, elaborou o Prontuário da Canção Popular Portuguesa obra que apesar de ordenar de forma sistemática mais de 3000 temas da música da tradição oral coligida e dos esforços do seu autor nesse sentido, não alcançou a edição.  Contrariando a tendência da etnografia do Estado Novo, que, nas palavras do antropólogo João Leal, se expressava através de um ‘discurso luxuriantemente nacionalista –mas teoricamente insignificante - em torno da cultura popular como essência da nacionalidade” (Leal 2000: 58), Rebelo Bonito trouxe para a etnografia musical a problematização e a discussão teórica. Também de forma inversa ao discurso vigente, Bonito não reduziu a diversidade musical regional a uma componente cénica no teatro nacional. As principais reflexões em torno do canto em coro publicadas durante a década de cinquenta em Portugal, foram assinadas por Bonito: “Canto Coral e vida orfeónica Subsídios para a história do Canto Colectivo Popular e Artístico” (1952), ; Villa-Lobos e a sua obra monumental em prol do canto orfeónico. O que foi, o que é e o que pode vir a ser a didática do canto coral em Portugal. Ideal de beleza: Portugal a cantar”. In Orfeão do Porto. Número comemorativo do 42º aniversário (1952); A voz e as mãos, instrumentos naturais humanos. Do canto individual ao canto em conjunto. Nageli e os coros masculinos. Zelter e os coros de câmara. Wilhem e a didáctica do canto coral” in Orfeão do Porto. Número comemorativo do 42º aniversário (1952); “Orfeão de Gondomar” in O Benfica (1958); “Do Orfeão Académico ao Orfeão Universitário (1912-1937)” in O Tripeiro (1962). Crítico musical na Rádio Clube Lusitânia, Porto, entre 1944 e 1945, onde proferiu 48 crónicas. Bonito colaborou, ainda, com vários periódicos como O Jornal de Notícias, O Tripeiro ou Actualidades Literárias. Em 1947, proferiu, aos microfones da Rádio Clube Lusitânia, a palestra “Os polifonistas portugueses na interpretação de Mário de Sampaio Ribeiro”, a propósito da atuação do coro Poliphonya. Autor de peças teatrais, proferiu palestras e conferências em várias instituições públicas, sociedades privadas e ainda no emissor regional do norte da Emissora Nacional. Publicações Rebelo Bonito (1954) “O Galandum e os seus problemass. Considerações a propósito de uma dança popular transmontana” Douro Litoral. 6ª série, fasc. III-IV: 3- 25 (1954b) “A Canção Popular Portuguesa Nótula de etnografia musical Separata de Gazeta Musical. Lisboa. nºs 39-40: 1-11 [1954c] “Música folclórica e música popular” Comunicação. Apresentada no Congresso Internacional de Folclore promovida pela Comissão do IV Centenário da Fundação de S. Paulo” [inédito, dactilografado, 49pp.] (1954d) Um cântico greco-latino e um texto musical de Gil Vicente. Transcrição em notação moderna de textos musicais só agora identificados. Lisboa: Gazeta Musical (1956) “A Rolinha”. Sep. Douro Litoral. Série VII, nº IX. [inédito] Prontuário da Canção Popular Portuguesa [inédito: versão sintética e truncada, com 76 páginas]. (1958) “A música nos autos de Gil Vicente”. Guimarães e Gil Vicente. Guimarães: Câmara Municipal de Guimarães. (1958) “Prefácio” Cancioneiro de Monte Córdova. Santo Tirso: Edição da Câmara Municipal de Santo Tirso. (1959 a) “Giroflé, flé, flá Um caso de aculturação franco-luso-brasileira” Boletim da Câmara Municipal do Porto. Vol. XXII, fasc. 1-2: 214-234 (1959b) Chulas, Charambas e Desgarradas. Porto: Imprensa Portuguesa (1960) “Os Cantos de Almuadem e os Alalás da Galiza”. Sep. Céltica. Cadernos de Estudos Galaico-Portugueses. Porto (1960) “As mouriscas na coreografia popular” Sep. Das Actas do Colóquio de estudos Etnográficos <‘Dr. José Leite de Vasconclelos>’” Vol. II Porto (1963) “Pregoes do Porto” Sep. Do Boletim Cultural da Câmara Municipal do Porto, fasc. 1-2, vol. XXVI. (1966) “Nossa Senhora na lírica popular”. Porto: Imprensa Portuguesa. (1966) “Recensões- Instrumentos musicais populares portugueses” Separata das Recensões Críticas da Revista Portuguesa de Filologia. Vol. XIV, Tomos I e II, 1966-1967