Maria do Rosário Pestana
Doutorada em Etnomusicologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa é Professora Auxiliar e integra o Instituto de Etnomusicologia, Centro de Estudos em Música e Dança. Desenvolveu investigação de arquivo e de campo resultou em publicações sobre: folclore e folclorização, música e emigração, comunidades musicais, música e movimentos sociais, indústrias culturais e sustentabilidade dos processos musicais. Publicações recentes incluem a coordenação editorial dos livros Alentejo, Vozes e Estéticas em 1939-40. Edição crítica de Registos Sonoros de Armando Leça (2014), Cantar em coro em Portugal (1880-2014): protagonistas, contextos e percursos (2015), Cantar no Alentejo: a terra, o passado e o presente (2017, com Luísa Tiago de Oliveira). Coordenou o projeto de investigação “A música no meio: o canto em coro no contexto do orfeonismo (1880-2012)”, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e coordena atualmente os projetos “A nossa música, o nosso mundo: Associações musicais, bandas filarmónicas e comunidades locais (1880-2018)” e “Práticas sustentáveis: um estudo sobre o pós-folclorismo em Portugal no século XXI”, financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e o Balcão2020. Curadora da exposição Armando Leça e a Música Portuguesa, realizada em 2012 no Museu da Música Portuguesa, em Cascais e da exposição Vergílio Pereira: itinerários de um etnógrafo, no Museu Nacional de Etnologia.
Domingos Morais
Músico e professor de educação pela arte, licenciado pela Escola Superior de Educação pela Arte (1975). Reconhece em Arquimedes da Silva Santos, Benjamim Pereira, Carlos Caldeira, Ernesto Veiga de Oliveira, Emílio Pujol, Javier Hinojosa, Fernando Lopes-Graça, Francisco d’ Orey, João dos Santos, Manuel Viegas Guerreiro, Margot Dias, Maria Lívia São Marcos e Michel Giacometti os Mestres a quem muito deve. Na Academia de Amadores de Música, na Juventude Musical Portuguesa, no GAC - Grupo de Acção Cultural, no CIDAC (Centro de Informação e Documentação Amílcar Cabral), no Movimento de Educação pela Arte e na Biblioteca Operária Oeirense realizou-se enquanto artista e animador artístico-cultural. E foi professor e investigador na Escola Superior de Educação pela Arte (1973 a 1986), na Linha de Acção de Recolha e Estudo de Literatura Popular Portuguesa do INIC (1987 a 1991), no Museu de Etnologia de Lisboa (1982 a 1992), no Conselho Consultivo do Instituto Português do Património Cultural (1985 a 1990), na Comissão Instaladora do Museu da Música Portuguesa (1987 a 1990), no ACARTE da Fundação Gulbenkian (Assessor de 1991 a 1999) e na Escola Superior de Teatro e Cinema (2000 a 2011). É desde 2005 membro do IELT, Instituto de Estudos de Literatura e Tradição da Universidade Nova de Lisboa. Em 2012 a Câmara Municipal de Oeiras distingue-o com a Medalha Municipal de Mérito - grau ouro. É sócio honorário do GEFAC (2019).
Helena Marinho
Helena Marinho é professora auxiliar no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro e investigadora integrada do Instituto de Etnomusicologia - Centro de Estudos de Música e Dança. Concluiu graus de mestrado na Universidade do Kansas e na Escola Estatal de Música da Noruega. Os seus interesses de pesquisa centram-se nas áreas dos estudos em performance e história da música portuguesa do séc. XX. É autora de vários capítulos de livros (Brepols, Imperial College Press, Colibri, Caminho, mpmp) e artigos em revistas internacionais nessas temáticas, tendo também apresentado trabalhos em congressos nacionais e internacionais. Foi avaliadora da Comissão Europeia para o Programa Cultura, e membro dos júris de avaliação de bolsas de pós-graduação e investigador FCT da Fundação para a Ciência e Tecnologia. É parecerista da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música do Brasil e parecerista adhoc das revistas Opus, Debates, e Musica Hodie. Fundou e organizou o congresso Performa, uma conferência internacional bianual de estudos em performance (2005-2013). Pertenceu à equipa de investigação de dois projectos financiados pela FCT (como IP de um), e é IP de um projecto financiado pela FCT sobre música e género. Paralelamente à sua actividade académica, Helena Marinho tem efectuado concertos nas principais salas e festivais portugueses, e também nos Estados Unidos, Brasil, Inglaterra, Irlanda, França, Espanha, Itália, Suécia e Noruega. A sua actividade divide-se entre projectos com piano moderno e pianoforte, tendo gravado 7 CDs com repertório contemporâneo e clássico em ambos os instrumentos. Efectuou também diversas gravações para a RTP, a RDP e a televisão francesa. Estreou várias obras de compositores portuguese tanto em Portugal como no estrangeiro.
Joaquim Branco
Professor, músico, partilha experiências pedagógicas e musicais desde há muito com pessoas de todas as idades, desde a mais tenra infância até à idade mais experiente. Com base nas premissas da música improvisada tem criado e participado em inúmeros eventos, entre os formatos de aula, performance e workshop. É atualmente professor de Formação Auditiva na Universidade de Aveiro, de Formação Musical e Auditiva na Escola Profissional de Música de Espinho e responsável pela área da Formação Auditiva no Coro Infantil da Casa da Música. Tem colaborado regularmente com a Companhia de Música Teatral em projetos de Música na Infância e integrou o Serviço Educativo da Casa da Música, “factor E”. É criador de software didático no âmbito da Formação Musical, na plataforma Max/MSP/Jitter
Jorge Graça
Doutorando na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas de Lisboa em Ciências da Música, especialidade Ensino e Psicologia da Música. Obteve o grau de Mestre em Ensino da Música (Saxofone) pela Universidade de Aveiro (2016). É desde 2014 professor de Saxofone, Classe de Conjunto e Música e Tecnologias Informáticas no Conservatório de Música David de Sousa na Figueira da Foz. Na área da etnomusicologia, colaborou com o projeto de patrimonialização do Cantar dos Reis em Ovar, sendo em colaboração com investigadores do INET-md (Universidade de Aveiro) editor e produtor do documentário de 42 minutos que resultou da recolha de material para essa candidatura. É saxofonista e compositor, tendo-se apresentado por todo o país em conjunto com o quarteto Noscalla, do qual foi membro fundador. Atualmente dedica-se a projetos a solo com enfoque na música eletrónica e na performance auxiliada por tecnologias
Lea Managil
Lea Managil nasceu em 1991, em Lisboa, onde vive e trabalha. Com formação em diferentes núcleos artísticos, Lea Managil é formada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa e canto pela Escola de Música do Conservatório Nacional. Em 2016 ingressou na Universidade de Aveiro para iniciar o Mestrado em Música – ramo Performance. A sua prática artística e profissional incide tanto na música como nas artes plásticas, tendo participado em vários eventos nos últimos anos, tais como: A Conferência dos Pássaros, de Daniel Schvetz (CCB, Junho de 2017); recital Paradis Perdus, na Fondation Calouste Gulbenkian (Paris, Abril de 2016); Menos Emergências de Ricardo Neves-Neves (Teatro da Trindade, Junho de 2015); Venus <3 Adonis, de André Godinho e Paula Garcia (CCB, Novembro de 2012); exposição Finalistas Pintura 12/13 (Sociedade Nacional de Belas Artes, Fevereiro 2014); exposição coletiva Encontros, Próximos (Lisboa, Março de 2013); exposição coletiva 96 Horas (Lisboa, Março 2012).
Rui Chã Madeira
Rui Chã Madeira é natural e residente em São Pedro do Sul. Mestre em psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Desde 2017 é doutorando em música, na área de especialização de etnomusicologia, pelo departamento de comunicação e artes da Universidade de Aveiro, integrando o INET-md como investigador não doutorado em etnomusicologia e estudos em música popular. Colabora no projeto de investigação "Práticas musicais, contextos de memória e detentores de tradição: Levantamento de património imaterial no concelho de São Pedro do Sul" e no projeto de investigação EcoMusic “Práticas sustentáveis: um estudo sobre o pós-folclorismo em Portugal no século XXI”. Colabora ainda na plataforma MPart – música participada. Tem desenvolvido trabalho de campo sobre as práticas musicais do concelho de São Pedro do Sul. Participou em vários projetos musicais, produziu maquetas e peças sonoras para peças de teatro e realizou curtas-metragens, cooperou em sessões de gravação em estúdio. Colabora como programador e promotor de atividades musicais numa associação de intervenção cultural.